Populares pediram a anulação da lei considerada por eles como absurda. Lei foi aprovada na terça-feira (19). Participaram da manifestação líderes de comunidades, comerciantes e professores.
Ao menos de 20 pessoas se reuniram nesta quinta-feira (26), em frente ao Ministério Público de Cruzeiro do Sul para pedir a anulação da lei da taxa de limpeza pública que foi aprovada na terça-feira (19). Participaram da manifestação líderes de comunidades, comerciantes e professores. Os populares pediram a anulação da lei considerada por eles como absurda.
Os manifestantes foram atendidos pelo assessor plantonista do Ministério Público que informou que órgão está de recesso e pediu que retornassem a partir do dia 8 de janeiro.
José Maria, presidente do bairro Remanso, disse que a taxa é absurda e que não pode ser tolerada pela população. “É muito triste o que foi feito, ninguém foi chamado para conversar sobre isso e só sobra para a população que não aguenta mais pagar imposto”, falou.
O funcionário público José do Nascimento Silva, de 47 anos, disse que a cobrança é inconstitucional, porque a taxa já é cobrada no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). “É uma taxa que já é cobrada no IPTU e que não pode ser desmembrada para ser cobrada de novo, isso é crime”, afirma.
O professor Nildisson Moura, que mora na comunidade Projeto Santa Luzia, falou que os moradores da zona rural serão prejudicados com a taxa de cobrança. “Os moradores, em sua grande maioria de agricultores, não têm condições de pagar essa taxa absurda. Lamentamos que isso esteja acontecendo, pois sempre sobra para nós”, afirma.
A lei foi aprovada na terça (19) e já na quinta (21), houve um protesto onde ao menos 80 pessoas foram até a Câmara de Vereadoresprotestar contra a medida.
Os preços cobrados variam de acordo com a localidade e frequência de coleta. Para domicílios, os valores variam entre R$ 25 a R$ 35 mensais. Haverá cobrança também para os entulhos recolhidos da frente das casas. Os valores variam de R$ 13 a R$ 22.