Continua o mistério sobre a origem dos rendimentos de Marina Silva. A assessoria da ex-ministra e pré-candidata a Presidente da República não considerou oportuno informar detalhes do assunto a um jornal de grande circulação nacional.
A única informação oficial é de 2014, quando a ex-senadora, por meio de nota, comunicou obter renda por meio da empresa M.O.M da S.V. de Lima. A pré-candidata oferece serviços como palestrante sobre os desafios da sustentabilidade, pelas quais, na época, cobrava R$ 40 mil.
Em 2014, Marina havia declarado à Justiça Eleitoral um patrimônio equivalente a R$ 181.019. Na declaração, os bens de Marina estavam divididos entre R$ 45 mil em aplicações bancárias, R$ 7 mil em contas bancárias, R$ 5 mil como capital de sua empresa de palestras e R$ 102,5 mil relativos a imóvel e lotes.
Naquele ano, Marina Silva foi criticada por não declarar os valores ganhos com a empresa à Justiça Eleitoral. Na época, a Folha de S. Paulo divulgou que Marina ganhou, entre 2011 e 2014, R$ 1,6 milhão com palestras a bancos e empresas. Após a veiculação da notícia, a candidata corrigiu o valor declarado à Justiça Eleitoral.
Marina (Rede Sustentabilidade) tem graduação com licenciatura em História, formada pela Universidade Federal do Acre, e possui duas pós-graduações: em teoria psicanalítica e psicopedagogia. Foi deputada estadual no Acre, senadora e ministra do Meio Ambiente.