Uma construtora assina a segunda delação que compromete a candidatura do prefeito Marcus Alexandre ao Governo do Acre. A empresa teve contratos com o Depasa e com o Deracre, na gestão do então engenheiro civil que http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistra a capital Rio Branco. Os 40 investigados dessa primeira fase da Operação Buracos já tiveram acesso aos autos e preparam defesa. Marcus Alexandre negou envolvimento no dia em que foi conduzido coercitivamente. A desembargadora que autorizou as buscas e apreensões e prisões determinou sigilo e não se pode dar acesso detalhes para a imprensa.
O delegado Jacob Melo reafirma: “o nível de propina foi alto e as provas estão fortes”. Mais cedo, nesta quarta-feira, o acjornal.com, com exclusividade, revelou ter havido delação homologada do ex-técnico do governo, Dêmio Sângello. Trata-se de um braço direito dos diretores do Deracre. Criou empresa terceirizada para alugar máquinas e equipamentos ás empresas que prestavam serviços na construção da BR-364. É apontado como pivô da exoneração do então diretor http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo Edson Alexandre.
Dentre os 40 investigados, há gestores públicos e empresários conduzidos coercitivamente no dia da operação e outros intimados logo depois.
A operação depende exclusivamente do delegado Jacob Melo, que tem pedido, insistentemente, reforço em recursos humanos para dar continuidade às investigações. Quase 80% das investigações de corrupção do Acre estão sob a responsabilidade de Jacob, mas a sua equipe se resume a apenas dois agentes federais. O delegado teria pedido reforço há anos, mas parece que o antigo superintendente não queria que investigação de corrupção prosperassem.