‘Quando eu crescer quero ser igual a eles’, diz Beatriz, de 12 anos. Irmãs receberam a visita dos policiais civis em Cruzeiro do Sul.
O Natal já passou, mas a vontade de ajudar o próximo continua. Foi com esse espírito que policiais civis de Cruzeiro do Sul resolveram surpreender as irmãs Antônia Gleice, Beatriz e Heloise, de 9, 12 e 14 anos, que pediram material escolar em cartinha escrita ao Papai Noel dos Correios de Cruzeiro do Sul.
Na cartinha que emocionou os agentes, as meninas dizem que querem estudar para se tornarem policiais.
Beatriz Pinheiro da Silva, de 12 anos, disse que fará bom uso do material recebido. “Pedi o material escolar porque minha mãe só recebe o Bolsa família e não dá para comprar material para nós. Fiquei feliz em ser visitada pelos policiais. Quando eu crescer quero ser igual a eles. Fiquei muito satisfeita com o material que recebi deles e vou fazer bom uso em minha escola”, disse.
O delegado Lindomar Ventura acredita que essa é uma forma de incentivar as garotas a continuarem estudando . “O pedido das garotas me emocionou. Nas cartas, citam que querem estudar para ser policial. Pela descrição da carta, são meninas que mostram que têm objetivo. Lamento não poder ajudar mais pessoas. Acho que elas estão no caminho do bem. Se a gente não motivar quem está no caminho do bem, a sociedade não poderá ajudar essa nova geração que está chegando”, diz.
Campanha Papai Noel dos Correios continua
Em Cruzeiro do Sul, os Correios prorrogaram para esta quinta-feira (28) o prazo para entrega dos presentes. Este ano, a campanha recebeu mais 1,1 mil cartinhas e, mesmo após o prazo, os presentes continuam chegando à agência.
O gerente do órgão na cidade, Airton Pessoa, diz que a prorrogação é uma oportunidade para que mais cartinhas sejam atendidas.
“Decidimos estender a entrega dos presentes à comunidade até quinta feira. Isso é uma maneira de tentar fazer com que todos os presentes cheguem aos destinatários. A campanha está sendo um sucesso. Já atendemos os mais diversos pedidos. Teve uma criança que pediu uma bíblia. Mas a maioria pediu cestas básicas”, finalizou.