Um vídeo do advogado Manoel Elivaldo Batista de Lima Júnior vazado na internet segurando uma arma que se parece com uma submetralhadora repercute nas redes sociais em todo o Acre. O vídeo circula no WhatsApp.
A reportagem falou por telefone com Manoel Elivaldo Batista e ele afirmou que não sabe a origem da divulgação das imagens e que arma era de brinquedo. “Essa arma é de um amigo, custou cerca de R$ 900, foi comprada em uma loja de Rio Branco. Ela é de pressão”, disse o advogado, minimizando o caso.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre, Marcos Vinicius Jardim Rodrigues, informou que a OAB, após ter tido acesso às imagens, deve instaurar um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo para que o advogado se explique e comprove a origem do armamento.
“Algumas situações têm que ser ponderadas: primeiro, averiguar com exatidão o calibre da arma, pra saber se são armas que o cidadão civil possa ter acesso, ou se são armas restritas às Forças Armadas. Independente disso, mas isso pode ter ilícitos diversos, só o fato de você ter acesso. Tem a situação de se averiguar se tem porte, registro. Tendo notícia e vendo essas imagens que o próprio advogado fez questão de gravar e publicizar, a OAB instaurará um procedimento próprio, http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, pra que o advogado se explique, comprove a origem desse armamento, sem prejuízo de eventual representação ou até acompanhamento de alguma investigação criminal a respeito desses fatos.”
Logo após a repercussão das imagens e do vídeo, a OAB divulgou nota afirmando ainda que “advogado que se presta à fanfarronice, bravatas, incontinências públicas e até a prática de ilícitos é um NÃO advogado e assim será considerado pela OAB/AC. O profissional que de forma incauta publiciza comportamento temerário, evidenciando conduta criminosa será chamado à responsabilidade de acordo com as normas da Instituição, sem prejuízo de chamamento próprio na seara do Poder Judiciário”.