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‘Terceira vez que tento por um sonho’, diz candidata no AC que trabalha como salgadeira e quer cursar nutrição

Para Jorgeneide Moreno da Silva, de 42 anos, o segundo dia de provas é o mais difícil por causa de química e matemática: ‘Essas provas me deixam nervosa’.


Essa é a terceira vez que a salgadeira Jorgeneide Moreno da Silva, de 42 anos, tenta o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ela, que é casada e tem quatro filhos, sonha em fazer nutrição na Universidade Federal do Acre (Ufac). As provas desse domingo (12) – matemática e ciências da natureza – são as que ela considera as mais difíceis.


“As de hoje me deixam um pouco nervosa. As de química e matemática devem estar muito difíceis, não sei se consigo passar. Não faço cursinho, estudo em casa mesmo. Nãp sou formada em nada ainda e sonho em passar para nutrição, mas das outras vezes que tentei tirei 600 e não consegui”, lamenta.


A salgadeira diz que se não passar dessa vez pretende tentar só mais uma vez. “No primeiro dia deu tempo de ler a prova toda, me dei bem. Essa é a minha penúltima tentativa, só vou tentar mais uma vez ano que vem. Se não passar vou desistir porque não compensa e fica muito tarde para fazer a faculdade porque já vou estar mais velha, não sei se vou ter disposição”, alega.


“ENEM 2017 - DOMINGO (5) – RIO BRANCO (AC) – Jodiel do Nascimento Piedade, de 23 anos, está fazendo o Enem pela quinta vez, em Rio Branco (Foto: Luan Cesar/G1)

“ENEM 2017 – DOMINGO (5) – RIO BRANCO (AC) – Jodiel do Nascimento Piedade, de 23 anos, está fazendo o Enem pela quinta vez, em Rio Branco (Foto: Luan Cesar/G1)


Jodiel do Nascimento Piedade, de 23 anos, já é graduado em recursos humanos, atualmente cursa ciências biológicas e ainda faz pós-graduação em didática do ensino superior. Mesmo assim, segundo ele, está fazendo o Enem pela quinta vez, pois tem o sonho de cursar direito ou medicina na Ufac.


“A pessoa não pode desanimar, porque têm pessoas que fazem, não passam, e depois desistem. Uma hora chega a sua vez. Nas provas de hoje, minha maior dificuldade é matemática, todos sentem essa dificuldade, mesmo praticando e pegando provas anteriores. Mesmo assim, estou confiante. Química também deve estar difícil, mas matemática é a pior com certeza”, fala.


ENEM 2017 - DOMINGO (5) – RIO BRANCO (AC) – A estudante de pedagogia Raline Silva, de 21 anos, saiu do município vizinho, Guajará, no Amazonas, para fazer a prova em Cruzeiro do Sul (Foto: Anny Barbosa/G1)

ENEM 2017 – DOMINGO (5) – RIO BRANCO (AC) – A estudante de pedagogia Raline Silva, de 21 anos, saiu do município vizinho, Guajará, no Amazonas, para fazer a prova em Cruzeiro do Sul (Foto: Anny Barbosa/G1)


A estudante de pedagogia Raline Silva, de 21 anos, saiu do município vizinho, Guajará, no Amazonas, para fazer as provas do Enem em Cruzeiro do Sul. Ela diz que gostaria que na cidade onde mora tivesse uma escola para que os candidatos não precisassem se deslocar.


“São duas preocupações o medo de não chegar e o nervosismo para conseguir fazer a prova. Nós viemos de carro e moto, uma viagem de meia hora mais ou menos. Seria muito essencial se tivéssemos a oportunidade de fazer a prova lá [Guajará]. Não estudei tanto, estou fazendo maus pra testar os conhecimentos mesmo”, afirma.


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