Segundo 7° BEC, Antônio Deivison é recruta e não estava em serviço no dia da tentativa de homicídio. Soldado tentou matar homem dentro de um supermercado na quinta (23), no bairro Aviário, em Rio Branco.
O Exército Brasileiro vai acompanhar toda a investigação do caso envolvendo o soldado Antônio Deivison, de 20 anos. Segundo o 7° Batalhão de Engenharia e Construção (7° BEC), o jovem, que invadiu um supermercado armado perseguindo outro homem e causando pânico no local, é recruta e pertence ao efetivo variável, quando jovens prestam o serviço militar obrigatório na instituição.
Deivison se apresentou nesta segunda-feira (27) na Divisão de Investigação Criminal (DIC) com um advogado, prestou depoimento e foi liberado logo em seguida. Em nota, o 7º BEC garantiu que o recruta não estava em serviço quando cometeu a tentativa de homicídio dentro do estabelecimento comercial e repudiou veementemente a atitude do soldado.
“Todo o procedimento está sendo acompanhado pela assessoria jurídica do 7° Batalhão de Engenharia de Construção. Haja vista que o delito não tem qualquer ligação com atividade militar, o 7º Batalhão de Engenharia de Construção prestará todo o apoio para que os orgãos de Segurança Pública elucidem os fatos de maneira mais rápida possível”, declarou a instituição em nota.
Na publicação, o 7° BEC lembrou que condutas do tipo não têm aprovação por parte da instituição e que a atitude de Deivison vão contra os princípios do Exército Brasileiro. “Reitera-se que o Exército não admite condutas que afrontem seus valores institucionais, a legislação em vigor ou os princípios de convivência em sociedade”, finaliza a nota do 7° BEC.
Entenda
Na tarde da última quinta-feira (23) um homem armado invadiu um supermercado durante uma perseguição a outro. O caso foi registrado dentro de um supermercado no bairro Aviário, em Rio Branco. Disparos chegaram a ser efetuados no local e as câmeras de segurança registraram toda perseguição dentro do estabelecimento comercial.
A vítima foi ferida a tiros durante a perseguição. No local do crime, o delegado Rêmulo Diniz falou que a perseguição começou em uma oficina próxima do supermercado. Uma testemunha, que não quis se identificar, contou que após os disparos dentro do supermercado, o suspeito fugiu com um motoqueiro que o esperava em um sinal.
O suspeito é Antônio Deivison, que se apresentou a DIC nesta segunda-feira (27). Ao G1, o advogado do soldado, Charles Brasil, falou que o rapaz não tinha intenção de matar, mas apenas dar um susto na vítima. Ainda segundo o advogado, ele foi ameaçado no dia anterior pela vítima. Segundo Brasil, os homens participavam de um jogo de futebol quando houve um desentendimento e a ameaça.