Segundo pesquisa da Fecomércio/AC, pelo menos 57% da população rio-branquense já sofreu algum ato de violência


Segundo pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac), ao menos 57% da população rio branquense já sofreu algum ato de violência. O estudo foi realizado entre os últimos dias 25 e 31 de outubro junto a 304 pessoas maiores de idade e teve como objetivo traduzir os cenários e perspectivas para a região no que diz respeito aos negócios econômicos do comércio de bens, serviços e turismo.


O levantamento verificou ainda que 28% dos entrevistados se disseram isentas quanto ao registro de violência, mas 15% admitiram ter sofrido ameaça pessoal. Além disso, 43% dos entrevistados teriam, nos últimos tempos, sofrido com perdas de parentes ou pessoas conhecidas por homicídio apenas na capital acreana. Outras 49% reiteraram ter vivido experiências de roubos ou assaltos. A pesquisa destaca ainda 14%, que se abstiveram de responder.


O motivo principal para tamanha onda de violência, de acordo com o 27% dos abordados, seriam problemas relacionados a drogas. Em seguida, 26% apontaram a impunidade como motivo perverso. A ausência de estado também representaria a principal causa de problemas na segurança para 19% dos entrevistados e, para 16%, a falta de educação.


Violência extrema


Segundo o estudo, para 79% da população, a violência na capital acreana verificada nos últimos seis meses é entendida como “absurda”. Outros 19%, porém, admitiram índice “inalterado”, e apenas 2% percebem alguma “redução”.


Mesmo assim, para 55% da população rio-branquense, a tendência é que os níveis atuais de violência se estendam nos próximos seis meses, outros 43% afirmaram acreditar em mais violência sobre os níveis atuais e apenas 2% apostaram em alguma “diminuição” dno período.


A pesquisa destacou 43% dos abordados que admitiram a “sensação de medo” no que se refere à segurança pessoal e da família. Outros 39% se consideraram “desprotegidos” frente à onda de violência na cidade e 18%, externaram “preocupação” quanto ao aspecto.


Dada a frequência de atos de violências presenciados ou divulgados através da imprensa local, e, com isso, o descrédito sobre o sistema público de segurança tende a aumentar. Assim, para 82% da população, os serviços de segurança pública prestados por órgãos competentes do governo do estado, numa escala de zero a 10, são avaliados com notas abaixo de 5. Para 20% da população, a diminuição da violência depende das forças de governos envolvidas no “combate ao tráfico de drogas”. Outros 19% disseram que a eliminação da “corrupção” é necessária para o combate à violência local, seguida por 11%, que reivindicaram mais policiamento.


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