Célio Roberto Alves de França, 49 anos, tem o sonho de cursar direito na Universidade Federal do Acre (Ufac).
Célio Roberto Alves de França, 49 anos, que é deficiente visual, reclama que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desse ano estão bem maiores e mais cansativas do que as do ano passado. Segundo ele, não é só porque ele é cego, França acredita que está cansativo para todo mundo. Ele pediu atendimento especial e logo na entrada já foi recebido pela equipe.
O certame terá questões de Matemática e Ciências da natureza. As provas serão aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 56 municípios brasileiros.
“No primeiro dia o atendimento foi excelente, eu pedi o leitor e o transcritor e mandaram duas pessoas top, atendimento nota dez. Mesmo assim, as provas estavam muito longas para a gente chegar a um denominador. Consegui fazer até mais da metade porque eu já não estava mais conseguindo”, reclama.
Ele diz que ter uma semana para descansar a mente, foi uma boa opção para que os candidatos. França tem o sonho de cursar direito na Universidade Federal do Acre (Ufac).
“Consegui relaxar a minha mente para fazer as provas de hoje. Tenho dificuldade nas provas de física, mas estudei bem até meia hora antes de chegar aqui. Meus amigos, que também são deficientes visuais, minha esposa e meus filhos me incentivaram muito. Inclusive, tem uma filha que também está fazendo Enem em uma escola, agradeço também a Deus”, falou.