Presídio onde ocorreu fuga no interior do AC acomoda mais de 100 presos, mas tem capacidade apenas para 30

A unidade, segundo a direção, tem capacidade para 30 presos, mas acomoda 100. O presidente do Sindap, Lucas Bolzoni, também apontou problemas estruturais na UP5 e diz que isso pode ter facilitado a fuga dos cinco presos durante a semana.

“Parte do muro que tem lá, está com 60 dias que caiu e ainda não consertaram. A outra parte que tem é cerca”, disse.

O diretor da unidade, Edir Oliveira, reconhece os problemas relacionados à superlotação e disse que foram gerados porque o presídio de Tarauacá, que recebe os presos sentenciados, também está com mais presos do que suporta.

“A UP5 é provisória. O preso deve ser encaminhado para a Unidade Prisional de Tarauacá quando é sentenciado, mas lá também está com superlotação. Mas, reformas estão sendo feitas e, dentro de 6 meses, a capacidade deve aumentar para abrigar 180 presos”, garante o diretor.

Sobre os problemas na estrutura da unidade, Oliveira disse ainda que as obras de reparos e melhoras em Feijó devem ser iniciadas após a conclusão das obras na Unidade Prisional de Tarauacá. “Quando terminar em Tarauacá, a equipe vai para Feijó fazer reformas lá também”, afirma.

Sobre os problemas na estrutura da unidade, Oliveira disse ainda que as obras de reparos e melhoras em Feijó devem ser iniciadas após a conclusão das obras na Unidade Prisional de Tarauacá. “Quando terminar aqui [Tarauacá] a equipe vai para Feijó fazer reformas lá também”, afirma.

A Polícia Militar e o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) continuam as buscas pelos cinco presos que fugiram da 5ª Unidade Prisional (UP5) em Feijó. A fuga ocorreu na madrugada de terça-feira (28), quando os delinquentes usaram ferros de ventilador, ferros da estrutura do presídio e pedaços de pano para fazer um buraco na laje para escapar.

Estão foragidos Fábio da Silva Freitas; Leandro Meneses da Silva; André do Nascimento Rodrigues; Roniel Magalhães Araújo e Carlos Tiago Lima Isaías.

Ao G1, o diretor da UP5, Edir Oliveira, disse que não pode revelar detalhes sobre as buscas, mas que a procura pelos fugitivos devem continuar por tempo indeterminado. “As buscas não tem data limite para acabar”, afirma.