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PL prevê que todos os assentos de ônibus de Rio Branco sejam destinados a quem tem prioridade

Idosos com mais de 60 anos, grávidas, mulheres com crianças de colo e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem ser beneficiados.


Um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores de Rio Branco pretende destinar todos os assentos de ônibus que circulam na capital para pessoas com prioridade. O projeto, apresentado na quinta-feira (23) pelo vereador Rodrigo Forneck, deve beneficiar idosos, grávidas, mulheres com crianças de colo e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.


Forneck disse que o projeto surgiu durante conversa com pessoas que utilizam o transporte público, com a ideia de promover a conscientização entre a população. “A ideia é criarmos ações que possam ampliar a consciência. Culturalmente, isso devia ser natural, mas infelizmente não é. A ideia é que a população possa dar vez nos assentos às pessoas com prioridade”, ressalta.


O funcionário público Claudio Alencar, de 55 anos, é cadeirante e diz que apoia a proposta porque presencia descasos com as pessoas com prioridade no transporte público diariamente. “Eu me revolto com a situação. E esse projeto é uma forma de fomentar a cortesia entre as pessoas que precisam desses lugares”, afirma.


Além da conscientização redobrada da população em relação aos assentos, uma das propostas do projeto é que as pessoas com prioridade possam ter respaldo em momento de reivindicação de seus direitos, caso haja necessidade. Ainda segundo Forneck, a proposta não é de caráter punitivo, caso alguém não a cumpra. “É uma forma de conscientização”, ressaltou.


O parlamentar garantiu ainda que a execução do projeto requer poucos recursos, porque não haveria gastos para pintar todas as cadeiras de amarelo, conhecidas por ser de uso próprio de pessoas com prioridade. De acordo com Forneck, seriam colocados anúncios nos ônibus indicando o cumprimento da proposta, além da conscientização da população.


O projeto deve ser votado ainda em dezembro e, se aprovado, deve ser encaminhado para sanção do prefeito da capital. “Se for sancionado esse ano ainda, em janeiro fazemos as articulações necessárias para já em fevereiro entrar em campo”, finaliza.


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