“Indignação me resume!”, diz o estudante universitário Jefté Dutra ao afirmar que foi constrangido publicamente por uma aplicadora de prova do Enem, neste domingo, 05, na Uninorte, que disse, diante de mais 70 pessoas, que o rapaz tem nomes de pobre. A denúncia foi feita por Jefté em sua página no Facebook e causou indignação também em seus amigos virtuais. Ele não menciona o nome da mulher.
“Á má preparação de uma aplicadora de prova a nível Nacional (ENEM). Não convém mencionar o nome da mesma, porém ao olhar para um nome diferente, e bíblico (Jefté), e falar em alto e bom som perante o auditório da uninorte que é nome de pobre, me causou um enorme constrangimento e indignação diante de mais de 70 pessoas presentes.
Será que até pra se ter um nome precisamos seguir algum tipo de padrão da sociedade?”, desabafa o acadêmico do curso de Nutrição da Ufac.
Nome bíblico
Jefté foi um um dos mais proeminentes juízes em um período caótico da história de Israel, 1380 a 1050 a.C. É considerado um importante personagem do Antigo Testamento e sua história é narrada no livro dos Juízes.