Caso ocorreu na noite de quarta (2) no bairro Ilson Ribeiro, em Rio Branco. Mulher diz que casa foi revirada e botijas de gás furtadas antes do incêndio.
Um incêndio destruiu a casa da pipoqueira Francineide Alves, de 40 anos, no bairro Ilson Ribeiro, em Rio Branco, na noite de quarta-feira (1). O fato ocorreu por volta das 20h enquanto ela, o marido e o filho, de seis anos, estavam em uma igreja próxima à residência da família. Todos os pertences, mobília, objetos pessoais e documentos dos três foram consumidos pelas chamas.
Francineide conta que ao chegar do trabalho, às 18h30, encontrou a casa revirada. Ela diz que as gavetas estavam abertas, os perfumes usados e outros objetos bagunçados pelos cômodos. Apesar de achar a situação estranha, ela não ligou e foi para uma cerimônia religiosa na igreja. Mesmo com a desconfiança de furto, ela não sabe se o incêndio é criminoso ou não.
“Antes de sair para a igreja, vi que minhas duas botijas não estavam em casa. Quando soube do incêndio, já tinha consumido minha casa toda, já estava tudo destruído, eu estava saindo do culto. Minha filha teve que ir até lá onde eu tava para me avisar. Fiquei só com a roupa do corpo. Acho que quem roubou também tocou fogo na casa”, desconfia a mulher.
Além dos pertences pessoais, a pipoqueira também perdeu o carrinho que usava para vender cachorro quente que ela vendia com o marido. Agora, a família está na casa da irmã de Francineide, no bairro Tancredo Neves. Ela diz que o sustento da família vai continuar sendo tirado do carrinho de pipoca, salvo das chamas, mas pede ajuda com roupas e alimentos para a família.
“Perdi toda a feira [compras do mês] que fiz naquele dia. Quando cheguei, só vi as cinzas. A única forma que tenho para conseguir alguma coisa agora é pedindo ajuda. Para mim, não importa se seja nova ou não [roupa]. Agora vou ter que começar a vida de novo”, lamenta Francineide.
