Márcio era chefe da equipe médica do time e foi uma das 71 vítimas fatais da tragédia
No próximo dia 29 completa um ano que o avião que levava o time da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, onde os jogares disputariam a final da Copa Sul-americana caiu após ficar sem combustível. No acidente, 71 pessoas foram mortas e 6 ficaram feridas. Entre os mortos estava o médico do time, o acreano Marcio Bestene Koury, de 44 anos.
Para relembrar a data, a família realiza uma missa na terça-feira (28), às 19h na Catedral de Nossa Senhora de Nazaré.
Márcio era chefe da equipe médica do time. Ele também era sobrinho do ex-deputado estadual José Bestene, presidente do Partido Progressista (PP) no Acre.
Na manhã desta segunda-feira (27), o jornal ‘Estadão’ publicou uma matéria na qual diz que as famílias das vítimas, bem como as dos sobreviventes, ainda não foram indenizadas. De acordo com a reportagem, os problemas são vários, incluindo a seguradora boliviana (Bisa), que se recusa a pagar as indenizações que totalizam US$ 25 milhões, ou R$ 80 milhões.
Sobre isso, a alegação da empresa é de que o acidente ocorreu por erro do piloto Miguel Quiroga, um dos mortos. A Bisa propôs pagar US$ 200 mil (R$ 646 mil) a cada família se elas concordassem em desistir de qualquer ação judicial, mas não houve acordo.
