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Mês de novembro é caracterizado por um aumento de chuvas em torno de 20%, informa Davi Friale

O mês de novembro é caracterizado por um aumento de chuvas em torno de 20%, em relação ao mês anterior, no Acre, no Amazonas e em Rondônia, lembra o pesquisador meteorológico Davi Friale.


Em Goiás, em Mato Grosso e no Distrito Federal, o aumento médio é de 30%.


“Em Rio Branco e em Porto Velho, chove, em média, a cada dois dias, neste mês, segundo os dados históricos da climatologia.”


Ainda é primavera, mas novembro tem alto índice de umidade do ar na região, pois os pulsos úmidos do Atlântico, os PUA, avançam com mais frequência e maior intensidade, provocando chuvas passageiras a qualquer hora, muitas vezes, acompanhadas de raios e ventanias moderadas.


As chuvas, na maioria das vezes, ainda ocorrem na parte da tarde ou nas primeiras horas da noite, mas já começam a se espalhar ao longo do dia e da noite e, em alguns dias, chove bastante também ao amanhecer.


As temperaturas máximas médias têm declínio de aproximadamente 1ºC, em relação ao mês anterior, devido ao aumento da quantidade de nuvens e das chuvas. Já, as temperaturas mínimas, que ocorrem ao amanhecer, sofrem uma pequena elevação, como consequência de as noites ficarem mais nubladas, o que impede a irradiação do calor do dia.


Os ventos predominantes, em novembro, são os do norte, com variações de noroeste e de nordeste. As penetrações de ar frio polar são raras, mas podem ocorrer eventualmente. Já as frentes frias, ao se aproximarem, provocam a formação das zonas de convergência de umidade, as ZCOU, caracterizada por uma longa faixa de muitas nuvens que vai do sul da Amazônia Ocidental ao litoral do Rio de Janeiro, passando pelo Centro-Oeste brasileiro. Este fenômeno meteorológica provoca chuvas a qualquer momento na área abrangida por esta faixa de nebulosidade, cuja duração é de dois a três dias.


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