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Mais de um ano após transplante, ressurgimento de câncer faz jovem do Acre voltar para São Paulo

Evelyn Oliveira, de 22 anos, deve passar pelo transplante em dezembro. Câncer se espalhou para o estômago.


Há mais de um ano, Evelyn Oliveira, de 22 anos, tem travado uma luta contra o câncer. Ela foi diagnosticada com câncer na medula em abril de 2016. Desde então, encabeçou campanhas e projetos para ajudar não só a ela, mas outras pessoas que também precisam combater a doença.


Em agosto do ano passado, o transplante foi feito através do próprio irmão, Kevin Oliveira, que se mostrou 100% compatível. Na época, ela comemorou e disse que tinha tido uma outra oportunidade de viver.


“Serei eternamente grata pelo meu irmão, pela existência dele. Ele salvou minha vida, é meu anjo. Agora sou um pedacinho dele fora do corpo. Ele me deu o direito de viver”, afirmou a jovem.


Desde então, foram várias ações encabeçadas por ela. Sempre direcionadas, principalmente a crianças com câncer. Em maio deste ano, ela fez um ensaio fotográfico para comemorar a vitória sobre a Síndrome Mielodisplásica.


Em setembro, ela voltou a ser destaque no G1 após perfis falsos nas redes sociais usarem suas fotos do tratamento. Agora, Evelyn precisa novamente de força para enfrentar o ressurgimento da doença. Há uns três meses, ela conta que não estava se sentindo bem, mesmo com o uso da morfina.


“As dores no corpo pioraram mesmo tomando a morfina. Continuei tendo crises constantes e febres sem causa. Em outubro, dei uma piorada significativa e meus médicos decidiram repetir o mielograma, que é o exame que coleta a medula pra ver como está, exames de sangue e uma endoscopia. O câncer tinha se espalhado para o meu estômago. Sinal de que tinha voltado”, conta.


A cada dia o quadro de Evelyn ia se agravando. Ela destaca ainda que o esforço dos médicos foi fundamental para que ela voltasse até São Paulo para fazer novamente o transplante.


“As dores foram ficando cada vez mais fortes e eu precisava voltar para São Paulo o mais rápido possível. Meus médicos, Leonardo Assad, que é hematologista, e a anestesista Virgínia Maia, me seguraram enquanto podiam e não conseguimos UTI aérea”, relembra.


Foi então que a anestesista disse que acompanharia a jovem durante o voo, ministrando a medicação necessária para que ela conseguisse chegar até São Paulo.


“Então, dia 21 de outubro embarcamos. Tive três crises dentro do avião e posso dizer que, se não fosse pela drª. Virgínia e pela agilidade do dr. Leonardo eu teria morrido em outubro. Amo meus médicos. Sou grata a Deus por ter os melhores comigo”, enfatiza.


Ela diz ainda que não ficou desanimada. Pelo contrário, se sente forte e otimista para enfrentar o segundo transplante. “Eu me sinto forte como sempre. Minha família do meu lado e meus amigos sempre me apoiam em tudo e me incentivam a vencer. Meus médicos confiam em mim e eu confio neles. A morte é pra quem escolhe morrer e eu escolho viver”, finaliza.


Kevin Oliveira doou medúla à irmã Evely, que luta contra o câncer desde de 2016 (Foto: Evelyn Oliveira/Arquivo Pessoal)

Kevin Oliveira doou medúla à irmã Evely, que luta contra o câncer desde de 2016 (Foto: Evelyn Oliveira/Arquivo Pessoal)


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