Maikon Kennedy, de 23 anos, tentou buscar o documento em casa, mas portões já havia fechado. Outro casal também perdeu a prova.
Um esquecimento fez com que Maikon Kennedy, de 23 anos, perdeu a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem) neste primeiro domingo (5) de prova. Ele chegou alguns minutos antes dos portões fecharem, mas ao chegar no local da prova percebeu que havia esquecido a carteira de identidade.
Ele mora no bairro Calafate e voltou em casa de moto, mas não chegou a tempo. Ele culpa o trânsito que, segundo ele, estava caótico.
“Cheguei faltando 15 minutos para o portão fechar. Aí percebi que estava sem minha identidade e voltei em casa, mas o trânsito estava caótico e, quando eu voltei, tinha acabado de fechar o portão”, conta.
Ele tentou entrar na instituição para ficar com o filho de dois meses. A mulher dele também vai fazer a prova. Porém, Kennedy não conseguiu entrar nem para ficar com o bebê.
Maria Evely, de 24 anos, e Douglas Barros, de 22, também chegaram depois que os portões se fecharam. Eles são casados e contam que saíram de casa com bastante antecedência, mas o ônibus acabou de demorando mais que o esperado.
“O ônibus demorou muito mesmo. Saímos de casa às 8h20. A gente pegou o ônibus do bairro logo, mas no Terminal acabou demorando demais”, conta Evely que tentaria cursas enfermagem.
Barros conta que ficaram quase uma hora esperando pelo ônibus que faz a linha até o local da prova deles. “Não deu tempo. Outra coisa que também atrapalhou é que a universidade tem um portão bem em frente a parada que estava fechado. Se tivesse aberto, tinha dado tempo”, lamenta.
Em Cruzeiro do Sul, Adrina Souza, de 20 anos, acabou se confundido devido ao horário de verão e achava que os portões fechavam às 11h. “Eu pensei que abria às 10h e fechava às 11h. Eu ia tentar qualquer curso na Ufac, mas agora é esperar o ano que vem”, diz.