Portões abriram às 9h e fecham às 10h. Bullying e sexualidade são algumas das apostas.
Alguns candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 chegaram cedo e arriscaram palpites sobre o tema da redação, que será aplicada neste domingo (5). A prova deste primeiro dia também terá linguagens e ciências humanas. São cinco horas e meia de prova.
Ansiosa, Kauanny Barros, 19 anos, chegou ao Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CERB) bem antes da abertura dos portões. Essa é a terceira vez que ela faz o Enem e arrisca um palpite para o tema da redação.
“Fiz um cursinho por pouco tempo, mas também usei muito o Youtube para estudar. Inclusive, é uma boa ferramenta. Acho que o bullying é um dos temas que podem ser abordados na redação mas é imprevisível.
Sonhando com o curso de veterinária, essa também é a terceira vez que Bruna Souza, de 21 anos, faz o Enem. Ela acredita que sexualidade será o tema da redação. “Acho que essa questão do transgênero vai acabar se sobressaindo”, acredita.
Fernanda Fernandes, de 22 anos, mora Guajará, no Amazonas, e foi fazer a prova em Cruzeiro do Sul. Ela acredita que o tema da redação vai abordar o abuso infantil.
“Não tive tempo de estudar, porque já faço faculdade e tenho estágio. Acredito que seja o abuso sexual infantil, por conta de alguns palpites da minha prima, que já acertou uma vez”, diz.
Milena Passos, de 47 anos, faz medicina veterinária em Rio Branco e diz que vai fazer o Enem para testar os conhecimentos. Ela acredita que a identidade de gênero vai ser o tema abordado.
“Eu li muito também sobre a crise hídrica e corrupção também a gente lê todo dia. Não fiz cursinho, mas li muito em casa”, conta.
Júnia de Lima, de 21 anos, também é de Guajará, no Amazonas, e diz que acredita que o tema da redação não tem como fugir da política. “Eu li mais ou menos sobre o tema, fiz uma revisão, Mas, acredito que vai cair algo sobre política”, destaca.
Lidyane Liadjane, de 21 anos, já faz medicina em Rio Branco e está fazendo o Enem novamente para tentar passar no mesmo curso para a sua cidade natal, Pernambuco. “Quero transferir para lá. Eu prefiro não fazer palpite porque você induz a um tema e eu prefiro me preparar no geral”, explica.