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Governo abandona lápide e museu em homenagem a Plácido de Castro e promoção ao turismo não passou de balela

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Um grupo de ciclista registrou o completo abandono do museu a céu aberto em homenagem a Plácido de Castro, na área do Seringal Benfica. O matagal encobre os 12 hectares, entre o rio Acre e o igarapé Distração, onde, segundo promessas feitas pelo governo do estado, a população teria acesso a locais que fazem alusão aos últimos momentos de Plácido de Castro. “Uma trilha levará ao exato ponto onde o coronel Plácido de Castro foi enterrado”, disse no dia 30 de agosto de 2008, durante ato de inauguração com a presença do então governador Binho Marques, a chefe do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural do Acre à época, Suely Melo.


Passados esses anos, o local tem aparência de total abandono, comprometendo a ação na área do Turismo, sob a responsabilidade da jornalista e secretária Raquel Moreira (irmã do ex-deputado Astério Moreira, assessor especial do governador). A secretária passou férias com o governador e comitiva em São Francisco (EUA), onde aprimorou seu inglês em curso pago pelo contribuinte, sob o argumento de capacitação para melhorar a promoção ao Turismo no Acre.


O termo de cooperação para a criação do parque, na Estrada do Amapá, foi assinado pelo Governo do Estado, Prefeitura de Rio Branco, Incra (que passa para o município a responsabilidade sobre a área), e o 4º BIS no dia 11 de agosto 2008, data do centenário da morte do revolucionário, informou à época a agência estatal de notícias.



Reprodução facebook


“A história do Acre jogada no mato” é o título de um post, na rede social Facebook, em que o ciclista Roberto Feres denuncia, em fotos, o abandono do local. “Lamentável!!! Aí não cuidam do que tem, e vão investir na construção de um novo museu. Incoerência, desrespeito com os recursos públicos e seus bens”, comentou um internauta.


Até os dias de hoje o Governo do Acre vende a impressão de que o museu foi construído para o resgate histórico-cultural da região integrada à agenda turística da rota “Caminhos da Revolução” (composta por museus da cidade de Rio Branco, chalé do seringal Bom Destino, cidade de Porto Acre, Quixadá onde está localizado o cenário da minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”, exibida pela Rede Globo ano passado).


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