Fundador do PT deixa o partido depois de Tião Viana pedir para avaliar seu currículo


Um dos fundadores do PT no Acre, o ex-sindicalista Chico Pereira não é mais do PT. Isso mesmo. Ele pediu desfiliação. E a razão parece justificar o sujeito deixar uma sigla depois de ajudar a fundá-la. Pereira teria sido confundido com um outro qualquer, como são tratadas pessoas comuns, nos palácios. O governador Tião Viana (PT) teria pedido o currículo dele para “avaliar” se seria possível absolvê-lo entre os comissionados.


A história continua com o pior: depois de “avaliar” o currículo do Chico, o governador e sua equipe teriam chegado à estarrecedora conclusão segundo a qual um cargo de R$ 2 mil poderia “inviabilizar” as finanças do Governo. Pereira aceitou a decisão entre aspas, porque em casa foi chorar sozinho, desiludido com tudo. E decidiu: deixaria o partido. E deixou mesmo. Não foi pelo valor, nem pelo menosprezo, mas pelo conjunto da obra, segundo disse ao Blog do Evandro Cordeiro. “Esse PT não é aquele que ajudei a construir, muito menos a Frente é aquela Frente que lutamos tanto para consolidá-la”, justifica.


Chico Pereira pediu para dar uma entrevista mais detalhada um pouco mais na frente. “Depois sento contigo para a gente contar outra história escabrosas”, pediu. De qualquer forma, o pouco que ele contou é suficiente para travar o queixo. Chico foi um aguerrido militante, usado na linha de frente contra os “inimigos” do PT que depois se tornaram “amigos”. Nos anos 1980 e 1990 ele era manchete certa nos jornais, junto com outros valentes, entre eles Naluh Gouveia, Sérgio Taboada, Pascoal Muniz…


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