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Família acredita que homem desaparecido há seis anos em Cruzeiro do Sul tenha sido morto

Caso ocorreu na comunidade São Luiz, em Cruzeiro do Sul; polícia investiga novas informações sobre o caso.


Após seis anos do desaparecimento do agricultor Manoel Firmino, de 72 anos, desaparecido no Rio Juruá no dia 2 de outubro de 2011, a família conseguiu novas informações de que ele teria sido morto e jogado no rio após se negar a dar uma carona. O corpo de Firmino nunca foi encontrado.


O agricultor voltava para a casa da família no bairro Miritizal quando desapareceu. Dois dias depois, o Corpo de Bombeiros conseguiu encontrar o barco onde Firmino estava, mas o corpo nunca foi encontrado. Até a semana passada, a família acreditava que o agricultor poderia ter tido um ataque fulminante.


A filha do agricultor, Glória Firmino, de 31 anos, disse que a família teve informações de que o pai foi assassinado após se negar a dar uma carona. “Uma pessoa esteve comentando que outro rapaz teria matado meu pai e contou detalhes do que teria acontecido, inclusive, essa pessoa está presa por outro homicídio”, afirmou.


Filhas lamentam desaparecimento do pai (Foto: Anny Barbosa/G1)

Filhas lamentam desaparecimento do pai (Foto: Anny Barbosa/G1)


Glória falou que a pessoa contou com riqueza de detalhes que o agricultor teria encontrado duas pessoas que o teriam chamado para beber e pediram carona após a negativa. O idoso teria sido morto com uma facada e jogado no rio.


“Ela [testemunha] contou que foi dada uma facada no meu pai e abriram ele, colocaram areia dentro e depois dentro de um saco e jogaram meu pai na água, é muita crueldade”, disse a filha.


Glória falou que apesar do tempo, a dor nunca diminuiu e agora a família sofre com as novas informações sobre o que teria acontecido com o pai. “Tudo que a gente quer é justiça. Saber disso depois de todo esse tempo traz tudo à tona, nunca imaginamos que teria acontecido isso, meu pai não merecia”, contou.


O delegado Lindomar Ventura falou que não poderia comentar o caso porque não há nada de concreto, mas que a polícia está investigando as novas informações.


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