Experimento foi apresentado na Mostra Brasileira de Foguetes, que ocorreu no Rio de Janeiro. Ano que vem grupo quer superar melhor média, que foi de 261 metros.
Foram vários meses de testes ao ar livre e correções da estrutura no laboratório até os estudantes chegarem ao modelo que alcançasse mais de 120 metros – a distância necessária pra equipe ficar no grupo de campeões da Mostra Brasileira de Foguetes.
“A gente ia para escola todos os dias, até aos sábados e domingos, foram muitos testes”, conta a estudante Luana Dalla, participante do grupo.
A recompensa de todo o esforço veio. Com a estrutura toda de plástico, eles conseguiram um lançamento ainda mais longo.
O foguete desse trio alcançou 153 metros – 16ª melhor marca da Mostra Brasileira de Foguetes, que ocorreu no Rio de Janeiro. E isso os colocou no grupo de campeões do evento nacional.
“O que mais vai influenciar no bom resultado, além de uma boa pressão obtida com os reagentes, vai ser uma boa aerodinâmica do foguete. O peso está bem balanceado, as asas estarem boas e adequadas para que ele consiga uma boa trajetória, um bom voo e, consequentemente, um bom alcance”, destaca.
Agora eles exibem o troféu e também as lembranças de todos os momentos que viveram na mostra. Teve até foto autografada com o astronauta brasileiro, o tenente-coronel da Força Aérea, Marcos Pontes.
“Foi muito bom, foram várias experiências e troca de conhecimento. Foi tão bom que a gente pretende voltar o ano que vem”, revela a estudante Mirian Andrade.
Não é à toa que eles continuam mergulhados no projeto e querem superar a melhor marca registrada esse ano, que foi de 261 metros.
O professor de física que coordena o projeto, Cleyton Assim, se diz contente em ver o ânimo dos alunos com a experiência. Ele destaca ainda que esses trabalhos fazem com que os alunos absorvam vários conteúdos.
“A física relacionada a lançamentos oblíquos, a própria mecânica, cinemática e um pouco de química”, pontua.
O lançamento é feito com 100 gramas de bicarbonato de sódio e 750 ML de vinagre que são colocados dentro do foguete.