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Em Rio Branco, polícia prende seis e apreende mais de R$ 300 mil em bens durante ‘Operação Aquinhoar’

Prisões foram feitas na quarta (29) e manhã desta quinta (30) em Rio Branco. Carros, motos, aparelhos eletrônicos, drogas, armas e R$ 25 mil em dinheiro foram apreendidos durante ação da Polícia Civil.


eis pessoas foram presas e mais de R$ 300 mil em bens apreendidos durante Operação Aquinhoar, deflagrada pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), em Rio Branco. As investigações duraram seis meses e a prisões ocorreram na quarta (29) e nesta quinta-feira (30). Os presos têm envolvimento com tráfico de drogas, associação criminosa, porte de arma, entre outros crimes.


A ação foi feita entre as delegacias de Repreensão a Entorpecentes (DRE), de Combate ao Crime Organizado (Decco), de Roubos e Extorsões (Decore) e Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os materiais apreendidos foram carros, motocicletas, aparelhos eletrônicos, três revólveres, drogas, munições e R$ 25 mil em dinheiro.


“Há seis meses a DRE vem investigando esse grupo criminoso, que faz parte de uma organização. Era chefiado pela Helen e pelo Manoel, que são distribuidores de drogas e por isso o nome da operação é Aquinhoar. Distribuíam drogas no bairro Vitória e hoje fomos cumprir mandados judiciais tanto na casa da chefe quanto na casa dos soldados deles”, explicou o delegado da DRE, Pedro Resende.


As pessoas citadas por Resende são Franciele da Silva Lima, o marido dela, Manoel Rodrigues de Mendonça, Leonardo da Silva Lima, que é irmão de Franciele, e Francisco André da Silva Santos, funcionário do casal. A quadrilha foi presa na manhã desta quinta na região do bairro São Francisco e apresentada na DIC.


Grupo seria responsável por distribuir drogas na região do bairro São Francisco (Foto: Aline Nascimento/G1 )

Grupo seria responsável por distribuir drogas na região do bairro São Francisco (Foto: Aline Nascimento/G1 )


Os demais presos, segundo a polícia, foram Daniel Antônio Lima de Freitas – investigado por homicídio, mas preso em uma boca de fumo – e Rogean Fonseca do Nascimento, acusado de assalto. A dupla foi presa na quarta, mas os locais das prisões não foram divulgados.


Sobre os veículos apreendidos, Resende explicou que os bandidos dissimulavam a identificação do verdadeiro dono para dificultar o trabalho da polícia. Os presos devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de fogo.


“Eles [acusados] dissimulavam o real proprietário dos veículos. O real proprietário, que está inscrito no Detran, nunca fica com o carro, que é repassado para outra pessoa para dificultar o trabalho da polícia. Isso é chamado de propriedade cruzada. As investigações continuam para identificar uma possível lavagem de dinheiro”, complementou Rezende.


O delegado Sérgio Lopes ressaltou que as prisões ajudam a polícia a evitar outros tipos de crimes na cidade. Ele salientou ainda que o grupo faz parte de uma organização criminosa.


“O tráfico ajuda a financiar outros tipos de crimes. Com as prisões de hoje evitaremos outros tipos de crimes que, com certeza, possam ocorrer. A DIC, por meio das especializadas, está empenhada no combate à criminalidade. As investigações vão ser aprofundadas para identificar outros crimes praticados pelo grupo”, concluiu.


Operação Aquinhoar contou com a participação de vários agentes da polícia e apreendeu diversos produtos (Foto: Aline Nascimento/G1)

Operação Aquinhoar contou com a participação de vários agentes da polícia e apreendeu diversos produtos (Foto: Aline Nascimento/G1)


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