Corpo foi reconhecido como sendo o da diarista Marcela Andreia. Polícia diz que vai esperar perícia para comprovar a identificação.
O corpo encontrado em uma mala dentro do Igarapé Judia, na tarde de terça-feira (7) em Rio Branco seria da diarista Marcela Andreia. A identificação foi feita por familiares no Instituto Médico Legal (IML) na manhã desta quarta (8). Apesar disso, o coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Rêmulo Diniz, falou que vai esperar o laudo do IML.
Ao G1, um parente, que pediu para não ser identificado, contou que a família não tinha contato com a diarista há dois dias. Marcela morava com a família no bairro Seis de Agosto, mas tinha se mudado recentemente.
“Não sabemos onde ela estava morando. Falava pouco com a gente. Estava morando com alguém, mas não sabemos com quem”, falou.
O familiar reconheceu a diarista pelas tatuagens que ela tinha no corpo. “Ela foi vista a última vez no whatsapp no dia 3. Vimos na televisão as tatuagens. Tinha várias pelo corpo”, contou.
O delegado Rêmulo Diniz explicou que mesmo a família reconhecendo o cadáver, a polícia vai aguardar a perícia para compravar a identificação.
“A DHPP esteve no local e acompanhamos o trabalho de perícia. Entramos em contato com pessoas que têm parentes desaparecidos e estamos tentando a identificação. Esse momento é difícil porque o corpo tinha partes bem deterioradas e alguns membros foram retirados. Estamos tentando reconhecer por outras marcas e existe o risco de uma falsa identificação. Se não tiver uma comprovação que seja idônea, vai ser feito o exame de DNA e vamos aguardar o resultado para liberar o corpo”, acrescentou.