Sindicalistas afirmam que reforma retira direitos dos trabalhadores. Manifestantes também são contra a privatização dos Correios e Eletrobras.
Trabalhadores de várias categorias protestaram contra a Reforma Trabalhista e também contra a privatização dos Correios e Eletrobras. A manifestação foi realizada em frente à Prefeitura de Rio Branco, no Centro da capital, com representantes dos sindicatos de professores, bancários, urbanitários, mototaxistas e motofretes.
Uma equipe do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) organizou o trânsito no local. A organização não informou o número de participantes.
A presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Rosana Nascimento, disse que a manifestação é contra a reforma trabalhista, que começa a valer a partir deste sábado (11). Segundo a sindicalista, a medida tirou os direitos dos trabalhadores e passou para os patrões.
“É uma manifestação nacional e ocorre em todo o Brasil. O Acre não poderia ficar de fora, estamos aqui com várias categorias entre elas, representantes dos Correios, Bancários, urbanitários e professores. Estamos fazendo panfletagem para chamar atenção de toda a população”, falou.
A sindicalista disse que a luta também é para que a reforma previdenciária não passe. “Essa reforma também vai tirar ainda mais os direitos dos trabalhadores. Quando o trabalhador quiser se aposentar, ele vai ter que trabalhar mais uns cinco ou dez anos. Tudo isso porque o governo está atolado na corrupção e em dívidas. Não existe um investimento na política pública, na valorização do trabalhador”, completa Rosana.
Já o secretário-geral do Sindicato dos Correios no Acre, Cleylton Nogueira, afirma que os trabalhadores estão sendo muito afetados com a privatização da empresa e teme que a categoria perca os benefícios trabalhistas. A reforma, segundo ele, acaba reduzindo os direitos dos funcionários. O grupo fez panfletagem e chegou a fechar a Avenida Getúlio Vargas com cartazes contra a reforma.
“O serviço é precário, além disso tem escassez de mão de obra. Hoje precisamos de mais de 500 funcionários para suprir toda a necessidade e hoje temos pouco mais de 350. Então, queremos concurso público e melhora nas condições de trabalho. Também defendemos uma empresa pública de qualidade”, destaca Nogueira.