Em Rio Branco, um dos maiores cemitérios da cidade espera, nesta quinta-feira (2), 10 mil pessoas no São João Batista. Segundo a direção, o número é menor do que o do ano passado, quando 15 mil pessoas passaram pelo local.
Luzanira Mendes é encarregada pelo cemitério e diz que são 18.544 sepultura cadastradas, mas a direção acredita que 35 mil pessoas estejam enterradas no cemitério, mas acabam não tendo cadastro porque a família não faz a parte burocrática.
“O número deve ser inferior ao ano passado. Na verdade, a gente que está aqui todos anos têm percebido que o número está diminuindo. O início da manhã e fim de tarde, que é quando tem as missas, são os horários mais movimentados”, diz.
Luisa Paula, de 21 anos, esteve no cemitério para visitar o túmulo da mãe dela. Pureza Rios morreu aos 64 anos de embolia pulmonar e a filha ainda se emociona ao falar dela.
“Todo domingo eu venho com meu pai para limpar e visitar. Então, hoje não é uma visitar excepcional, mas é um dia que a saudade aperta mais”, conta emocinada.
No Cemitério Jardim da Paz, o funcionário público Israel Pereira, de 38 anos, visita as sepulturas de parente e depois reza no Santo Cruzeiro.
“Eu tenho muito entes queridos enterrados aqui. Todo ano faço questão de vir, acendo velas no túmulo e acendo no Santo Cruzeiro para todas as almas que precisam de luz. Não é uma data triste, mas de relembrar os entes queridos”, conta.
Terezinha da Costa, de 54 anos, também conta que a vista aos túmulos é uma coisa frequente, principalmente em datas especiais.