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Crise diminui número de empresas de crescimento acelerado, indica IBGE

Estudo também apontou que, entre as empresas de alto crescimento de 2014, apenas 12,8%, cerca de 4.000, continuaram no mesmo patamar em 2015

número de empresas que mantiveram uma trajetória de rápido crescimento no Brasil diminuiu 17,4% em 2015, como resultado da crise financeira.


Até 2014, o país contava com 31.223 empresas de alto crescimento (aquelas que tiveram aumento de 20% de sua mão de obra assalariada por três anos seguidos).


No final de 2015, 25.796 companhias conseguiram alcançar o patamar.


O resultado aparece em pesquisa do IBGE, feita com cooperação técnica da Endeavor, organização que apoia o empreendedorismo de alto impacto.


Por outro lado, a importância dessas companhias no total de empregos gerados aumentou naquele ano, aponta Pedro Lipkin, gerente de pesquisa e Mobilização da Endeavor.


Enquanto em 2014 elas foram responsáveis por 47% dos empregos criados, em 2015 a geração de novos postos esteve ainda mais concentrada nessas empresas.


Elas são cerca de 1% do total de companhias ativas e com profissionais assalariados e foram responsáveis por 67,7% das contratações em 2015.


De 2014 a 2015, a taxa de desocupação passou 6,8%, para 8,5%, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).


RESILIENTES


O estudo também apontou que, entre as empresas de alto crescimento de 2014, apenas 12,8%, cerca de 4.000, continuaram no mesmo patamar em 2015. O grupo foi considerado o das “resilientes” no estudo.


Das que faziam parte do grupo formado pelas empresas de crescimento acelerado em 2014, 19.094 (61,7%) apresentaram redução do pessoal ocupado no ano seguinte, e 7.880 (25,4%) apresentaram crescimento inferior a 20%.


Os setores que tiveram melhores taxas de resiliência foram os de tecnologia da Informação e comunicação (19,8%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (19,3%), atividades http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativas e serviços complementares (17%) e educação (16,6%).


Já os setores de menor resiliência foram indústrias extrativas (11,3%), indústrias de transformação (11,3%), Alojamento e alimentação (8,6%) e http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração pública, defesa e seguridade social (0,0%). Com informações da Folhapress.


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