Período chuvoso aumenta incidência de animais na área urbana. População não deve tentar pegar no animal, orienta major dos Bombeiros.
O Corpo de Bombeiros resgatou, na terça-feira (21), uma jiboia de mais ou menos 3 metros no 7° Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC) em Rio Branco. Esse foi apenas um dos seis chamados atendidos somente pelo 3º batalhão dos Bombeiros na terça.
Diariamente, são pelo menos dez chamados para resgatar animais que, às vezes, acabam sendo flagrados na área urbana.
O major do Corpo de Bombeiros Cláudio Falcão explica que isso se dá, principalmente, pela chegada do período chuvoso no estado. Ele destaca também que na maioria das vezes é o homem que invade o habitat natural dos bichos.
“São pelo menos dez chamados diários para captura de animais, sendo os principais cobras, bicho-preguiça, jacaré e macaco também. A jiboia é essencialmente aquática e nesse momento agora de chuva, ela sai muito dos matos para as ruas em busca de locais secos e quentinhos. Por isso, geralmente, invadem as casas”, explica.
Os animais resgatados passam por uma avaliação e, se não estiverem feridos, são devolvidos para a natureza. A jiboia achada no 7º BEC, por exemplo, foi levada até uma área verde na estrada do Aeroporto em Rio Branco.
“Só soltamos desde que não tenham ferimentos e estejam sadios. Se não tiverem sadios, a gente procura um veterinário primeiro”, destaca.
O major também orienta para que as pessoas não tentem mexer no animal, pois ele pode ficar estressado e querer atacar. A recomendação é sempre acionar os Bombeiros para que esse animal volte à natureza com a sua integridade mantida.
“Nessa época do ano, quando começa a chover, as cobras como a jiboia procuram locais mais secos, então, elas vão se mudando. Outra coisa, jogar resto de comida no quintal, porque o animal não é atraído pelo resto de comida, mas pelos roedores que vão atrás dessa comida”, alerta.