No ano de 2008, os pesquisadores clonaram um rato a partir de restos congelados de um morto há 16 anos
O cientista russo Boris Berezhnev, encontrou um exemplar ultra conservado de um leão-das-cavernas, na Sibéria Oriental, extinto a cerca de 55 mil anos e, juntamente com um grupo que inclui paleontólogos, pretente cloná-lo.
Os cientistas ainda precisam realizar testes no último filhote encontrado, mas a estimativa é de que ele tenha entre 20 mil e 55 mil anos. O animal tem 45 centímetros de comprimento e faleceu, provavelmente, com um e meio a dois meses de idade, caso seja um leão-das-cavernas, ou com quatro meses, se for um lince.
Segundo o site HypeScience, o filhote foi descoberto descansando sua cabeça entre suas patas na margem do rio Tirekhtykh, em Yukutia, na Rússia. Ele possui todos os membros e nenhum vestígio de lesão externa. Não está claro ainda se é macho ou fêmea. Este é o terceiro encontrado na região.
Inicialmente, os pesquisadores pensavam que o primeiro par encontrado tinha 12 mil anos, datando do tempo em que a espécie se extinguiu. Pesquisas posteriores descobriram que eles têm na verdade até 55 mil anos de idade.
Desde que a primeira dupla de leões-das-cavernas foi descoberta, cientistas de todo o mundo manifestaram interesse em um projeto para clonar a espécie. A ideia não é totalmente inviável. No ano de 2008, os pesquisadores clonaram um rato a partir de restos congelados de um morto há 16 anos.