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Cidade do interior do Acre está sem atendimentos odontológicos por falta de cadeira

Única cadeira odontológica de Santa Rosa do Purus é usada para atendimentos itinerantes na zona rural da cidade. Prefeito diz que situação não vai causar prejuízos à população.

Os moradores de Santa Rosa do Purus, interior do Acre, reclamam de uma situação que os prejudica há pouco mais de uma semana. A única cadeira odontológica usada para atender a população está há mais de uma semana fora. Sem o equipamento, que está sendo usado para atendimentos itinerantes na zona rural do município, o serviço parou e os atendimentos estão suspensos.


Ao G1, Francisco de Assis da Costa, prefeito de Santa Rosa do Purus, reconheceu a situação. Ele explica que além da zona rural, o equipamento está sendo usado para atender, também, as populações ribeirinhas. Costa diz que a realocação da cadeira vai durar cerca de 10 dias e que isso não vai trazer prejuízos no cronograma de atendimentos na zona urbana da cidade.


Uma moradora da cidade, que não quis se identificar, diz que os atendimentos odontológicos no município são feitos somente durante a tarde na única unidade básica de saúde do local. Ela afirma ainda que situação pirou depois que a cadeira foi alocada para os atendimentos na zona rural. “A população está sem atendimento até a equipe retornar da zona rural”, afirma a mulher.


Ela conta que o município tinha um barco equipado com os materiais necessários, inclusive cadeira de dentista, que era usado nos atendimentos itinerantes. Porém, a navegação afundou no porto da cidade. Apesar de ter molhado, a cadeira do barco não foi danificada, mas continua inutilizada por falta de manutenção. “Faz um ano que isso aconteceu e o único defeito da cadeira é falta de limpeza”.


Questionado sobre a falta de limpeza do equipamento, o prefeito afirma que o serviço para manutenção chegou a ser contratado, porém a pessoa solicitada não fez o trabalho contratado. Costa disse ainda que vai cobrar respostas da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Rosa sobre o concerto da cadeira que afundou no porto. “Não sei porque isso ainda não foi feito”, finaliza.


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