Caminhoneiros liberam tráfego após entendimento com autoridades dos dois países


Após 48 horas interditada pelo lado boliviano, a Avenida Internacional foi liberada na manhã desta quarta-feira, dia 8, após ficar impedida por caminhoneiros bolivianos e peruanos que usam parte do Brasil pelo Acre, para transportar cargas passando pelo Peru.


Tal atividade dar-se-á ao fato de alguns estados boliviano como Pando, que tem Cobija como capital, não possui estradas trafegáveis, principalmente no período de inverno, o que ocorre fechamento total para caminhões que abastecem nas mais diversas áreas, principalmente o combustível.


Nos últimos dias, devido a construção de uma ponte no interior de Pando, o fluxo de caminhões com toneladas de cimento, brita e outros material para construção, teve um aumento significativo para que fosse realizado os trabalhos aduaneiros de forma rápida, sendo que existe a exportação a ser tratada da mesma forma.



Importante destacar que esses caminhões não pagam taxas, não respeitam os limites de carga e não geram renda no lado brasileiro, uma vez que são apenas transeuntes com suas cargas e vem destruindo a BR 317 (Estrada do Pacífico) entre Assis Brasil e Brasiléia.


Havia sido resolvido que, os funcionários da Receita Federal iriam trabalhar de forma alternada em três dias na semana somente para tratar desse assunto. O que gerou uma certa revolta por parte dos motoristas e acumulo de caminhões na fronteira.



Nesta quarta-feira, dia 8, após conversas, ficou decidido que os trabalhos iriam voltar a ser de segunda à sexta, limitando em apenas 15 caminhões/dia. Sendo justificado que o órgão no lado brasileiro, não possui funcionários suficiente para atender muito mais.


O delegado da Receita Federal na fronteira do Acre, Alexandre Antunes, recebeu a equipe do jornal oaltoacre.com e falou sobre o assunto.


Veja vídeo.



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