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BPTrans tenta identificar motoqueiros que trafegaram em passarela de pedestres e diz que infração é gravíssima

Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTrans) diz que multa pode chega a quase R$ 30 mil.

Várias ocorrências de motociclistas trafegando pela Passarela Joaqui Macedo, no Centro de Rio Branco, foram registradas através de vídeos enviados por internautas. A ponte é exclusiva para pedestres e o tráfego com veículo é uma infração gravíssima, segundo o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTrans) e a multa pode chegar a R$ 30 mil. O órgão tenta identificar os motociclistas.


O comandante do BPTrans, tenente-coronel Ezequiel Bino, explica que a conduta dos motociclistas se enquadra no código 174 do Código de Trânsito Brasileiro. A multa aplicada para essa infração é de R$ 2.934 multiplicada por dez vezes.


“Se flagramos, vamos aplicar a penalidade. Fomos surpreendidos com tamanha ousadia dos motociclistas. Esses eventos, que eles denominam ‘rolezinho de moto’, vêm ocorrendo em todo o país e em todos os lugares têm causado grande transtorno para a população”, lamenta o tenente-coronel.


Comandante do BPTrans diz que infração é gravíssima e multa pode chegar a quase R$ 30 mil (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Comandante do BPTrans diz que infração é gravíssima e multa pode chegar a quase R$ 30 mil (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Bino explica ainda que a área é de responsabilidade do 1º Batalhão da Polícia Militar que já tem policiamento no local. No entanto, o BPTrans deve reforçar a área atuando especificamente no trânsito.


O comandante do batalhão destaca que alguns grupos de motociclistas respeitam a lei, mas que os que agem de forma errada vão ser penalizados. Ele afirma que a polícia está tentando identificar, através das imagens, as motocicletas que são usadas para autuar os condutores.


“Para quem age de forma errada, vamos com certeza aplicar a lei com todo o seu rigor. Pelas imagens estamos tentando identificar as motos. Mas, se for presenciado no ato da infração, vamos fazer a autuação”, afirma.


Comerciante diz que trabalha há 50 anos no local e já viu várias infrações  (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Comerciante diz que trabalha há 50 anos no local e já viu várias infrações (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Trabalhando há 50 anos no local, o comerciante Altemir Alves conta que já viu várias infrações no local. “Quando inaugurou isso aqui [passarela] era proibido. Mas sabe como é, vai indo e hoje eles já fazem a festa”, lamenta.


O pintor Cícero Martins fala do medo de ter que dividir a passarela com motocicletas. “É uma falta de respeito. Inclusive, tinha uma barreira de ferro lá na entrada, mas retiraram”, finaliza.


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