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Black ‘Farsa’? Metade das mercadorias tem descontos falsos

Balanço realizado pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’ analisou 700 mercadorias anunciadas com preços promocionais nesta sexta-feira (25)

Um balanço feito pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’ revela que 48% das mercadorias participantes da Black Friday já foram mais baratas ou tiveram o mesmo valor antes do que esta sexta-feira (24). A pesquisa considerou 700 produtos das maiores varejistas do país.


De acordo com a coluna ‘Mercado’, o jornal analisou as variações de preço das mercadorias há um mês. Pontofrio e Extra foram as lojas que apresentaram mais produtos com descontos ‘falsos’, ou seja, que já tiveram o mesmo valor – ou mais baixo – nos últimos 24 dias.


Um dos exemplos é o anúncio da Walmart da geladeira de duas portas da Electrolux, 475 litros. Ontem, o eletrodoméstico estava sendo anunciado por R$ 2.908. No último dia 12, a mesma geladeira estava custando R$ 1.900.


Americanas.com – 187


Casas Bahia – 26


Extra.com – 60


Magazine Luiza – 188


Pontofrio.com – 47


Submarino – 226


Walmart.com – 55


Posicionamento das varejistas


Segundo a Folhapress, o Walmart anunciou que cada empresa possui sua estratégia de preço e margem na Black Friday. Segundo nota da empresa, isto significa que nem todos os produtos precisam estar com descontos.


“Deixamos claro para o consumidor, com selos informativos, os produtos que estão com descontos agressivos de Black Friday e também outros benefícios, como frete grátis”, diz o comunicado.


Os sites das lojas Americanas e Submarino informaram que todos os itens participantes da Black Friday possuem selo de identificação e são ofertados a preços menores ou iguais aos últimos 60 dias, “conforme carta compromisso publicada” nos portais.


A Via Varejo, responsável por Casas Bahia, Pontofrio e pelo e-commerce do Extra, afirmou que os itens participantes da Black Friday estão sinalizados com selo. “Grande parte dos produtos pesquisados se trata de ofertas que não fazem parte da promoção ou são vendidos por parceiros do marketplace”.


Até o fechamento da reportagem, a Folha de S. Paulo não obteve o posicionamento da Magazine Luiza.


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