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Amigos investem em venda de guarda-chuvas para lucrar no Dia de Finados em Rio Branco

Marcelo e Jessé investiram R$ 180 na compra de guarda-chuvas e torcem para chover nesta quinta (2). Diversas pessoas comercializam velas, água e flores ao redor dos cemitérios.


Os amigos Marcelo Chaves e Jessé Eduardo, de 23 e 27 anos, respectivamente, torcem para chover neste Dia de Finados, celebrado nesta quinta-feira (2), para lucrar no comércio informal montado ao redor dos cemitérios.


Os jovens compraram 24 guarda-chuvas para vender no Cemitério São João Batista, em Rio Branco, e esperam lucrar até R$ 200 com as vendas.


Diversas pessoas montaram barracas e tendas ao redor dos cemitérios para vender comida, flores, água, velas, refrigerantes, entre outras coisas. Os vendedores esperam lucrar até R$ 300 com as vendas.


Debaixo de um sol escaldante, os dois rapazes exibem os guarda-chuvas coloridos e chamam a clientela. Eles oferecem ainda velas, isqueiros, água e refrigerantes. “Vendemos dois. Estamos aqui desde às 4h. Mas, vai já chover”, diz Marcelo Chaves.


Essa é a primeira vez que os amigos comercializam no Dia de Finados. Jessé Eduardo conta que o guarda-chuva com forro sai a R$20 e o sem forro R$ 15. Ele diz ter investido cerca de R$ 180 para comprar os produtos.


“Vamos ficar até as 5h da tarde. Vai ter que chover, senão, saímos no prejuízo. Velas e outras coisas estão vendendo bem”, torce.


Vendedores comercializam diversos produtos e alimentos ao redor dos cemitérios de Rio Branco (Foto: Aline Nascimento/G1)

Vendedores comercializam diversos produtos e alimentos ao redor dos cemitérios de Rio Branco (Foto: Aline Nascimento/G1)


Extra

O eletricista Jucicley Moura, de 40 anos, colocou uma caixa térmica em cima de um dos túmulos e oferece água dentro do Cemitério Jardim da Saudade. Diferente da maioria dos vendedores, Moura preferiu comercializar dentro do cemitério devido à concorrência na parte externa do local.


“Quero vender tudo, o que dá R$ 190. Caso precisar de mais, vou comprar mais para manter. Já vim, mas vendia velas. Vendo churrasquinho à noite. As vendas não estão tão boas”, reclama.


O assistente escolar João Victor, de 22 anos, vendeu sete caixas de velas entre as 7h e 9h desta quinta. O jovem conta que os produtos são do sogro dele e que deve ganhar mais de R$ 300 com as vendas.


“Já é uma tradição da família da minha esposa. Estou ajudando ele, que não trabalha e está tentando se aposentar. Compramos 170 velas e já vendi. Fui buscar mais cinco caixas de velas”, comemora.


Eletricista Jucicley Moura vende água para ganhar um extra no Dia de Finados  (Foto: Aline Nascimento/G1)

Eletricista Jucicley Moura vende água para ganhar um extra no Dia de Finados (Foto: Aline Nascimento/G1)


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