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Advogado que gravou vídeo com suposta submetralhadora é preso preventivamente e tem registro suspenso

Em novo vídeo, advogado diz que é bandido e que trabalha para facção criminosa.


O advogado Manoel Elivaldo Batista de Lima Júnior teve o registro profissional suspenso, nesta sexta-feira (24), pela Ordem dos Advogados do Brasil Sescional Acre (OAB-AC). Júnior também foi preso preventivamente, segundo a polícia. A medida foi tomada após Júnior gravar um vídeo segurando uma suposta submetralhadora de uso restrito das Forças Armadas. O G1 tentou falar com Júnior, mas até a publicação desta reportagem não conseguiu contato.


A gravação foi divulgada nas redes sociais, aplicativos de mensagem e se tornou viral na quinta (23) e ganhou grande repercussão. Nas imagens, o advogado aparece movimentando a arma e fazendo acenos de disparo com o objeto para a câmera.


No documento, a OAB diz que além de estar portando um armamemto, o advogado fez “declarações distorcendo e deturpando a profissão da advocacia”. O advogado vai responder no Triibunal de Ética e Disciplina da ordem.


O secretário de Segurança do Acre, Emyson Farias, disse que o estado não pode tolerar esse tipo de atitude de nenhum cidadão.


“Não condiz com o ordenamento jurídico a prática de crime e desrespeito moral e ético. Esse tipo de situação a gente não vai permitir que as instituições sejam manchadas por pessoas que deliberadamente praticam crimes. Essa e uma ação forte do estado e da polícia e nós vamos sempre agir”, falou.


A Polícia Civil está cumprindo mandado de busca e apreensão na casa do advogado.


‘Sou bandido’, diz advogado em novo vídeo

A suspensão do registro também foi motivada após Júnior gravar um novo vídeo, que viralizou nesta sexta (24), dizendo que é bandido. “Sou bandido mesmo, eu assumo, trabalho para o CV, Rio Branco é nossa e eu tô aqui pra ficar rico”.


Marcos Vinícius Jardim, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB-AC), declarou que a conduta de Lima foi inadequada, ofendeu a classe profissional e extrapolou o campo da expressão pessoal.


Ele afirmou que a atitude do advogado não condiz com as normas da instituição e que um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo para apurar o caso vai ser instaurado.


“A OAB tem um trâmite de atuação http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa. Quando um advogado toma uma conduta inadequada, estamos autorizados, dentro dos parâmetros que a Ordem tem, a instaurar procedimentos de ética e temos a sanções adequadas a irregularidade cometida. Vi alguns vídeos do advogado portando a arma e tive a informação de que a arma é adulterada”, disse Jardim.



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