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Acusado de matar cabeleireiro com tiro na cabeça é condenado a 17 anos de prisão

William Nascimento foi condenado pela morte do professor e cabeleireiro Uedson de Araújo. Vítima foi morta no dia 26 de maio de 2016, quando teve a casa invadida na cidade do Bujari.

A Justiça do Acre condenou Willian Silva do Nascimento a 17 anos de prisão em regime fechado pela morte do professor e cabeleireiro Uedson Valentim de Araújo, assassinado dentro da própria casa no dia 26 de maio de 2016.


O cabeleireiro morava na no km 52 da BR 364, Ramal Linha Nova, zona rural da cidade. As investigações da Polícia Civil concluíram que Nascimento matou a vítima na companhia de um menor de 16 anos, que tinha envolvimento amoroso com a vítima.


A sentença é do Tribunal do Júri da Comanda do Bujari, interior do Acre. Nascimento foi denunciado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menores. O julgamento ocorreu no último dia 22.


Ao G1, o juiz responsável pela sentença, Manoel Simão Pedroga, falou que negou o direito do acusado de recorrer. O magistrado acrescentou que uma das qualificadoras presentes na denúncia foi o fato do professor ser homossexual.


“Na denúncia constou uma das qualificadoras o motivo fútil, que foi reconhecida pelos jurados. O motivo fútil seria pelo fato de o professor que era homossexual ter olhado para outro rapaz na festa e não para o menor. Essa é uma das versões do processo”, explicou.


Nascimento foi condenado a 16 anos de prisão pelo homicídio e um ano de reclusão pelo crime de corrupção de menor. O MP-AC ressaltou na denúncia que o crime teve indícios de homofobia, uma vez que o professor tinha um relacionamento com o menor e, durante uma festa que os dois participavam, teria dado atenção para outros rapazes.


“Entendi que algumas circunstâncias eram desfavoráveis, que ele poderia ter agido de modo diferente e não fez. Matou a vítima dentro da própria casa dela, arrombou a porta e considerei isso como desfavorável para aumentar a pena base de 12 anos passar a 16 anos, mais um ano pelo fato de ter cometido o crime na frente de um menor”, complementou o magistrado.


Pedroga explicou também que o acusado negou participação no crime durante o julgamento. Porém, o menor confessou que Nascimento foi o responsável por atirar na vítima. “Negou, mas o menor, perante o processo que respondeu, afirmou que quem atirou foi o William. Houve esse contraditório e os jurados entenderam que ele teve participação no homicídio”, finalizou.


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