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Acre teve quase mil casos de Aids notificados nos últimos 30 anos, aponta Saúde

MP e Secretaria de Saúde fazem a primeira semana de luta contra a Aids. Médico fala de prevenção e tratamento.

Ser portador do vírus da Aids ainda é uma realidade alarmante no Brasil. De 2010 até este ano, aumentou em 3% o número de infecções com o vírus. No mundo, essa taxa sofreu contração de 11%. Os dados são do Programa das Nações Unidas para HIV e Aids (Unaids).


Nos últimos 30 anos, foram 986 casos de Aids notificados no Acre e a maioria dos portadores do vírus são homens. Foi por isso que o Ministério Público do Acre (MP-AC, em parceria com a Secretaria de Saúde, fez a primeira semana acreana de luta contra Aids. A ideia é informar a população sobre as formas de prevenção.


Em Rio Branco, a programação conta com exibição de filmes e exames gratuitos. “Os filmes vão passar na biblioteca central com temas sobre HIV. Quarta-feira [29] vamos fazer testagem rápida junto com a sociedade civil na praça central e na sexta-feira [1º] no Senadinho. Essa semana toda são atividades na praça e no senadinho”, explica o coordenador de DST/Aids, Nelson Guedes.


A doença apresenta, atualmente, crescimento no número de casos, segundo o infectologista Thor Dantas, um dos participantes da semana de luta contra a Aids. Ele fala que é possível se prevenir de outras formas além da camisinha.


“A gente tem novas estratégias de prevenção que não tinha há 20, 30 anos atrás. Basicamente, a utilização, além do preservativo e da camisinha, de medicações. Então, é possível prevenir com remédios. Para dar um exemplo claro, se alguém tem HIV e tomar remédios adequadamente, não transmite para o parceiros. Por outro lado, se a camisinha falhou, você também pode ter acesso a medicações de emergência para evitar o risco de infecção”, explica.


Não só o número de pessoas contaminadas pelo vírus da Aids tem aumentado no estado. A sífilis também é uma doença que merece atenção e está crescendo no Acre.


“As pessoas estão banalizando o uso do preservativo e estão se contaminando mais. É um número muito alarmante, inclusive, a sífilis, uma das portas abertas para a Aids, também está aumentando muito. O ideal seria que toda a população estivesse aqui com a gente”, destaca Janete da Silva, coordenadora da associação HIVida.


As atividades da semana de luta contra a Aids são gratuitas. Documentários e filmes sobre a doença vão ser exibidos na Biblioteca Pública no horário do almoço. Além disso, testagens rápidas serão disponibilizadas gratuitamente para a população na Praça da Revolução e no Senadinho.


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