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Trabalho infantil é problema ‘grave’ no Acre, diz procurador

Audiência pública em Cruzeiro do Sul debateu o tema. Procurador alerta para casos de trabalho infantil na região.

Durante audiência pública na escola Dom Henrique Ruth, em Cruzeiro do Sul, nesta quinta-feira (19), o procurador do Ministério Público do Trabalho, Anderson Luiz Correia, alertou para os casos de trabalho infantil no estado.


Ele citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2014, que apontam o Acre na 8ª posição do ranking de trabalho infantil do país. “Vale lembrar que a população do Acre é pequena então isso é grave, porque essa colocação com o número de habitantes é muito significativo”, afirmou.


A audiência discute ações de combate ao trabalho infantil no Vale do Juruá.


“Estamos cientes de que o trabalho infantil é uma chaga social e que, acima de tudo, é um tema cercado de mitos. Acreditamos que o trabalho repressivo das autoridades públicas seja necessário, mas ele não é suficiente”, disse.


Para ele, é preciso dar condições às famílias para combater a prática. “Temos que fornecer a essas famílias condições para que as crianças não sejam utilizadas por essa chaga social. Nós queremos discutir alternativas para que a mão do estado não venha só reprimir”, afirmou.


Em agosto deste ano, um trabalho de conscientização flagrou crianças de 5 a 12 anos trabalhando em casas de farinha, do município de Cruzeiro do Sul, que identificou crianças trabalahndo com facões e carregando sacos de farinhas.



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