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Somadas, penas de acusados de matar PM durante assalto no AC ultrapassam 270 anos

Menor pena foi de 29 anos. Caso aconteceu no dia 30 de dezembro de 2014 e causou comoção em Cruzeiro do Sul.


A 2ª Vara Criminal julgou o caso dos acusados de matar o policial militar Marcos Roberto Araújo do Nascimento no dia 30 de dezembro de 2014 durante um assalto à casa de um empresário em Cruzeiro do Sul.


As penas, somadas, dos seis acusados ultrapassam 270 anos de prisão em regime fechado. Todos foram condenados por latrocínio contra o PM e tentativa de latrocínio contra o empresário. Alguns também foram enquadrados por porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha.


Na época, o policial fazia “bico” de segurança para pagar a faculdade dos filhos. A vítima dirigia o carro do empresário e ao chegarem na residência foram surpreendidos pelos assaltantes.


O empresário estava com o valor de R$ 80 mil em dinheiro, que havia recebido de uma dívida, além de cheques e o apurado do dia. O policial foi atingido pelas costas e teve a arma levada pelos bandidos.



De acordo com a sentença, Michael Douglas Vieira Pinheiro foi condenado a 47 anos, um mês e 10 dias; José Valdenes Viana da Silva a 48 anos, 7 meses e 10 dias; João Vitor Ferreira da Silva deve responder a 50 anos, 9 meses e 10 dias; Eurico Mendes do Nascimento a 50 anos; Sérgio Oliveira de França também pegou 50 anos e, por fim, Francisco Altemir da Silva, a 29 anos, 3 meses e 10 dias.


O crime causou comoção na cidade na época. Centenas de pessoas acompanharam a chega dos acusados na delegacia da cidade. Sérgio França foi apontado na época por ter armado o assalto à casa do empresário. O delegado do caso chegou a dizer que o acusado tomou café com o empresário no mesmo dia que cometeria o crime.


Em março de 2015, o empresário João Célio Gonçalves Gaspar, conhecido como João Garapa, foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 344 mil à família do policial militar Marcos Roberto Araújo do Nascimento por danos morais. Garapa era o dono da casa onde o PM foi morto.


Na época, a filha do policial morto, Amanda Uchoa, disse que o valor pedido pela família é para custear os estudos que eram mantidos pelo pai. O empresário não quis se posicionar sobre o assunto.



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