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Rio Acre registra 1,56 metro e Depasa mantém bombas flutuantes para garantir abastecimento na capital

O nível do rio está em 1,56 m nesta sexta-feira (13). Bombas flutuantes foram instaladas ainda no ano passado.

O nível do Rio Acre chegou a 1,56 metro nesta sexta-feira (13), segundo a Defesa Civil, porém, apesar da situação de alerta, a estratégia de abastecimento é mantida. O Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa) conta com o apoio da população no combate ao desperdício de água.


O diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães, explica que, no momento, o nível das águas não coloca em risco o abastecimento.


“O nível do rio está muito baixo. Nós estamos em um nível de alerta já há algum tempo, mas estamos com toda nossa estratégia de abastecimento mantida”, diz.


O que estão comprometidos são regiões em que o lençol freático diminuiu muito e não têm rede de abastecimento, vilas das áreas rurais e também alguns municípios que precisam ser abastecidos os reservatórios em açude, como é o caso do município de Bujari.


“Do ponto de vista de Rio Branco, toda a nossa captação está preparada para manter o abastecimento nesse nível, até um pouco abaixo de 1,50 m. O maior inimigo do abastecimento em um momento como esse de grave estiagem é o desperdício”, fala.


A medida mais importante tomada no aspecto tecnológico, segundo o diretor, foi a de mudar toda a estratégia de captação, o que ocorre desde o ano passado, com a utilização de bombas flutuantes.


Situação de emergência

O governo federal reconheceu, na quarta-feira (4), o decreto de situação de emergência em três cidades acreanas: Rio Branco, Brasileia e Porto Acre.


O reconhecimento da União facilita a captação de recursos para o Estado executar ações que amenizem as consequências da longa e severa estiagem que afeta o Acre desde agosto.


O decreto foi assinado pelo governo no dia 25 de agosto. Segundo o Executivo, a medida seguia orientações da Defesa Civil Estadual e de vários órgãos ambientais, relacionadas as consequências que a falta de chuvas podia trazer à população. Esta é a segunda maior seca que afeta o estado.


Bombas flutuantes foram instaladas no ano passado  (Foto: Alexandre Noronha/Asscom Depasa)

Bombas flutuantes foram instaladas no ano passado (Foto: Alexandre Noronha/Asscom Depasa)


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