Médicos plantonistas foram obrigados a deixar a Ortopedia e outros setores de urgência e emergência, na madrugada desta quinta-feira, no Huerb, para avaliar fraturas dos pacientes através de uma tela de computador, no setor de Raio X. A cena sugere um recurso dos mais primitivos na Medicina, e gerou irritação dos profissionais.No entanto, os pacientes menos graves sequer puderam fazer o exame.
Um servidor público que sofreu acidente nesta quinta-feira não pôde realizar uma radiografia do braço, exigência do médico antes de uma possível cirurgia. Na sala, antes mesmo de ser atendido, o rapaz foi informado que o setor de Raio-X do PS não tem insufilme, material utilizado na impressão das imagens. Havia pacientes à espera do exame e todos foram obrigados a buscar atendimento em clínicas particulares, a depender da urgência. Há cinco dias o transtorno aos pacientes vem sendo denunciado, inclusive por deputados de oposição na Aleac. A ressonância também não opera a contento, pelos mesmos motivos. A reportagem não conseguiu contato com a Cedimp (Centro de ressonância), empresa que faz a cessão de uso dos equipamentos aos hospitais do estado. A funcionária da Cedimp que cuida do SUS não atendeu ao telefone.
“Eu ainda tentei uma solução em duas UPAs, mas lá me disseram que o aparelho também depende desse tal insufilme. Na Fundação Hospitalar também me disseram que o exame não pode ser feito pelo mesmo motivo”, disse o paciente.
A Assessoria de Imprensa da Sesacre informou que “o fornecedor teve problemas de logística, mas o atendimento será normalizado amanhã (sexta), de certeza. A informação foi repassada pelo jornalista Leônidas Badaró, que responde pela Ascom da Sesacre.