Assinaturas foram submetidas a um exame grafotécnico para confirmar se pertencem ao subtenente Márcio Augusto e da esposa dele, a ex-sargento Claudineia Borges. Casal foi encontrado morto dentro da casa da família em julho deste ano.
As assinaturas nas cartas deixadas pelo subtenente Márcio Augusto de Brito Borges, de 45 anos, e da esposa dele, a ex-sargento Claudineia da Silva Borges, 39, foram submetidas a um exame grafotécnico, que deve confirmar se são deles. A informação foi repassada nesta quinta-feira (5) pela direção do Instituto de Criminalística do Acre. O casal, encontrado mortohá quase três meses, era pai da estudante Bruna Andressa Borges, de 19 anos, que também foi achada morta.
Os corpos foram encontrados na casa da família, na Vila Militar, bairro Bosque, em Rio Branco. Na época, o comandante do 4ºBIS, coronel Wellington Valone Barbosa, disse que era prematuro afirmar as circunstâncias da morte do casal, mas disse que havia indícios de que cada um tenha pudesse ter tirado a própria vida.
“O Exército encaminhou o material padrão que solicitamos para fazer o exame grafotécnico. É o exame que precisamos para concluir o laudo do local. Esse exame vai apontar se as assinaturas dos dois que constam na carta partiram realmente deles. Só estamos dependendo desse exame grafotécnico, que dependendo do resultado vamos dizer se é ou não deles”, explicou o diretor do Instituto de Criminalística, Alexandr Barros.
O diretor acrescentou ainda que o resultado do exame deve ser anexado ao laudo sobre as causas das mortes. Segundo Barros, o exame deve ficar pronto em até três dias. “Só falta isso para concluir o laudo de local, que vai dizer se foi suicídio ou não e o que foi. Agora está na grafotecnia aqui e deve ser mais rápido, no máximo três estamos com esse laudo local”, concluiu.