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O sumiço de “Aladim”: estado já foi condenado, mas juiz manda fazer DNA de crânio antes de sentenciar policiais militares


O desaparecimento do pedreiro e ex-presidiário Gildemar da Silva Lima, à época com 24 anos, é um dos crimes mais emblemáticos  do estado. Quatro anos depois do sumiço de “Aladim”, como ele era conhecido, o processo ainda não foi finalizado. O corpo nunca foi encontrado, mas o inquérito policial encaminhado à justiça em 20 de agosto de 2013 concluiu que Aladim foi retirado de casa por policiais militares, assassinado e enterrado em uma área da estrada do Amapá.


Um novo fato pode vir à tona. No último dia 28 o Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Juri  determinou  que o Instituto de Analises Forenses da Policia Civil proceda a realização de exame de comparação biológica (D.N.A) numa ossada encontrada. A finalidade é saber se um crânio humano é de Gildemar da Silva Lima. A decisão estabelece ainda que seja colhido material genético de familiares da vítima para a comparação.


O desaparecimento

Aladim morava no loteamento Praia do Amapá, região do Taquari, e foi retirado de casa por seis homens que seriam policiais militares, em julho de 2013. O caso ganhou grande repercussão na mídia local.


Operação Gênio

Em 29 de Novembro do mesmo ano, onze policiais militares, na época todos do segundo batalhão, foram presos – acusados pela morte e ocultação de cadáver da vítima.


Liberados

No início de 2014, os militares ganharam o direto de responder o processo em liberdade. Em 18 de Junho de 2014, a Justiça aceitou a denúncia contra os policiais. A partir daí teve início a instrução penal do caso, ou seja, a produção de provas da. Até agora foram feitas seis audiências do caso, com 37 pessoas ouvidas, entre testemunhas e acusados. Mas a justiça ainda dependente de outras oitivas. Uma das testemunhas considera chave vai prestar depoimento no próxima dia 17 por meio de carta precatória. Ezequiel Carneiro Alves será ouvido em Fortaleza (CE), a partir das 15 horas.


Em setembro de 2013 a Justiça condenou o Estado do Acre a pagar a título de indenização 100 mil reais as duas filhas de Gildemar, além de uma pensão para a viúva.


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