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Multas também serão aplicadas em pedestres que desrespeitarem as leis de trânsito

Mudanças começam a valer a partir de 2018. Pedestres e ciclistas devem obedecer leis de trânsito.

Os pedestres que desrespeitarem as regras de trânsito também vão ser multado. O valor da multa vai ser de R$ 44,19. A punição até já era prevista no Código de Trânsito Brasileiro, mas não havia um regulamento para que ela fosse aplicada.


A regulamentação feita na última semana pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), passa a valer no prazo de 180 dias, ou seja, entra em vigor somente a partir de 2018.


Os ciclistas também foram incluídos na regulamentação e quem pedalar em calçadas ou fora das ciclovias também pode ser multado em até R$ 130,16.


A resolução regulamenta ainda a punição para quem realizar festas, desfiles, práticas esportivas ou qualquer outra atividade que prejudique o trânsito sem a devida autorização.


Agora, com a mudança, muitos pedestres que também não respeitam a sinalização, mesmo a poucos metros da faixa, atravessam fora dela, dentre outras situações, também serão punidos.


A pressa é uma das desculpas utilizadas por pedestres, como é o caso do servidor público Raimundo Nonato.“Eu estava bastante apressado, atravessei, mas não pode mesmo não. É verdade, é perigoso, bastante perigoso”, diz.


A situação é a mesma com o servidor público Russelino Barbosa. Ele disse que, como viu que não vinha carro, decidiu atravessar, mas sempre atravessa na faixa. Já outros pedestres, fogem para não ter que se explicar.


“O cidadão já não gosta muito de cumprir a lei, então, às vezes, precisa meter a mão no bolso para poder saber o custo que é para as leis. Quando começar a pagar, começar a doer no bolso, começa a perceber que tem que obedecer as leis”, fala.


Por outro lado, o estudante Bruno Eduardo entende ser algo desnecessário, uma forma a mais de ganhar dinheiro das pessoas. Já o bancário Eduardo Heron fala que punir alguém financeiramente na situação atual do país é complicado.


“A gente tem aí pessoas que nem sempre estão empregadas, estão desempregadas. Como que vai fazer para cobrar isso?”, questiona.


A auxiliar de serviços gerais Vanessa Martins, diz que até aceita a medida, mas desde que se tenha ciclovia disponibilizada para as pessoas, porque, segundo ela, não adianta cobrar uma coisa se não houver um suporte.


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