‘Eu só queria, pelo menos, ouvir a voz de um deles’, diz. Ela conta que perdeu contato após se casar e ir para o interior do estado.
A dona de casa Maria Artemísia dos Santos, de 37 anos, que reencontrar familiares que, segundo ela, devem morar na capital acreana. Há oito anos, ela deixou a casa da irmã e foi morar na comunidade do Croa, em Cruzeiro do Sul, e perdeu o contato com a família.
Artemísia nasceu em um ramal próximo a Manoel Urbano e foi embora com parte da família para Rio Branco, onde morou cinco anos com a irmã Maria Rosenilda dos Santos no bairro Montanhês.
“Faz tanto tempo que procuro e até agora nada. Trouxe o número de telefone em um papel há 8 anos, mas molhou e perdi o contato”, relembra.
Ela conta que tentou muito saber notícias dos parentes, mas não consegue localizar ninguém. “Só queria, pelo menos, ouvir a voz de algum deles. Tenho tanta saudade da minha irmã. A gente viver assim sozinha no mundo não é bom”, diz emocionada.
Além da irmã, a dona de casa sonha em ter notícias dos tios e tias e da própria mãe. “Eu não sei nem se minha mãe ainda testá viva sabe. Eu não sei mais de nada. Tem a tia Preta, tia Alda, tio Deda e tio Raimundo. Então, queria contato com eles, com qualquer um deles, porque não sei mais o que fazer”, afirma.
