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Mesmo com chuvas, reservatórios continuam em situação crítica no interior do Acre

Água acumulada em reservatórios ainda é insuficiente para abastecer com normalidade a população.

A água acumulada nos reservatórios de Acrelândia e Bujari ainda é insuficiente para normalizar o abastecimento de água nas duas cidades. A informação foi repassado pelo Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa).


Mesmo com chuvas, os reservatórios continuam em situação crítica, como é o caso dos municípios de Bujari e Acrelândia, que até o momento estão com a captação reduzida. A água acumulada ainda é insuficiente para abastecer com normalidade a população.


Em Bujari, o Igarapé Redenção é a principal fonte do reservatório, porém, com a severidade da seca que assola a região, ele praticamente deixou de existir.


A seca é uma das piores dos últimos anos e, apesar da chuva, a captação de água não é suficiente, além de não existir previsão para que as bombas voltem a funcionar.


Na localidade, mais de nove mil pessoas enfrentam o racionamento de água. Segundo o Depasa, a cidade foi dividida em quatro áreas e cada uma recebe o abastecimento de três em três dias.


“A chuva não está dando quase nada, logo, logo, acabou, até porque o que a gente joga por dia aqui é muita água, então não está dando mais”, diz o gerente do Depasa em Bujari, Cleiton Teixeira.


Em Acrelândia, o reservatório da cidade está sendo escavado para aumentar a profundidade, que vai sair de 2,8 metros para 5 metros. A obra vai custar R$ 6 milhões e deve ser concluída em abril de 2018. As ações de emergência, por enquanto, não reduzem o sofrimento da população.


A casa da estudante Luzinete da Silva Alencar fica na parte alta do Bujari e a caixa d’água está abaixo da metade. A estudante mudou toda a rotina para poder economizar, reduzindo os banhos, lavando menos a área da casa, o carro.


Ela também procurou lavar a louça apenas uma vez por dia e as roupas antes eram lavadas a cada 8 dias, agora somente a cada 10 dias. Todo tipo de reservatório para guardar água, até piscina de criança é utilizado pela população.


Na casa do autônomo Nonato Cipriano dos Santos há um caixa d’água em cima e outras três embaixo. Mesmo assim, só conseguiu ter água porque fez uma ligação para puxar de um poço do vizinho.


“Rapaz é difícil, ‘brabo’ mesmo. O jeito é comprar, mas como estou desempregado, sem dinheiro, aí fica chato. Água aqui mesmo comprada só para cozinhar o básico e banho só no baldezinho”, fala.


A caixa da parte de cima da casa de Cipriano está vazia, uma está completamente seca e outras duas têm água apenas pela metade.


Seca é uma das piores dos últimos anos (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Seca é uma das piores dos últimos anos (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


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