Aluna foi transferida de escola a pedido do pai biológico. Mulher foi interrogada e vai responder processo judicial.
Lay Viana de Freitas, de 32 anos, foi interrogada e indiciada por desacato a funcionário público e lesão corporal, após dar soco e chutar a coordenadora Greice Kelly, no último dia 26. O caso ocorreu na Escola Lourival Sombra, no bairro Tangará, em Rio Branco. A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Pedro Resende.
Desde o ocorrido, o G1 tenta um posicionamento de Lay, mas não obtém resposta. A coordenadora também preferiu não falar sobre o caso.
A mulher foi flagrada pelas câmeras de segurança da escola no momento em que agride a coordenadora pedagógica.
A mãe questionava o motivo de um evento cultural que estava ocorrendo na escola no momento em que a filha dela passava mal. A coordenadora leva um soco e, quando cai no chão, também recebe um chute no rosto.
“Ela [Lay] foi ouvida na segunda [2]. Disse que bateu sim, porque a coordenadora não avisou que a filha dela estava passando e mal e se descontrolou e bateu. Disse ainda que não xingou a coordenadora, mas gritou com ela”, contou o delegado.
O diretor da escola, Josemir Raulino de Amorim, informou que a aluna foi transferida a pedido do pai biológico, que não mora no estado, mas entrou em contato para que o processo fosse feito.
“A mãe não retornou ao colégio, quem pediu a transferência dela foi o pai biológico, que me ligou e, por telefone, solicitou que uma pessoa fizesse o pedido de transferência. Eles entenderam que não tem clima, houve um bom senso da parte do pai e a aluna saiu sem prejuízo”, garante.
Amorim diz ainda que não houve represália à aluna pela parte da escola e que a coordenadora também moveu um processo contra a mãe da garota. “Talvez ela [a aluna] tenha um prejuízo psicológico por conta de tudo que aconteceu, porque ela deve estar se sentindo culpada, pois foi quem provocou a situação da mãe chegar onde chegou”, enfatiza.
O delegado informou que a mãe foi interrogada e confessou todos o crimes. Em seguida, foi liberada e vai responder a um processo judicial.