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Lista da morte: entre janeiro e outubro houve 250 assassinatos no Acre

Quase a metade dos homicídios (112 no total) tem como vítimas menores de 25 anos de idade

Estado sanguinário
De janeiro a 1º outubro deste ano houve 250 assassinatos no Acre. O dado consta de um levantamento apresentado pela deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa do Estado.



Jovens vítimas
Quase a metade dos homicídios (112 no total) tem como vítimas menores de 25 anos de idade. O levantamento é do Instituto Médico Legal (IML) e da Secretaria Estadual de Polícia Civil.


Só pra comparar
“Essa lista (…) está acima de qualquer número tolerável de assassinatos. Em Nova Iorque [nos Estados Unidos] morrem menos de 300 pessoas por ano vítimas ferimentos de faca, tiro ou espancamento, sustentou Sinhasique.


Investimento primordial
Segundo a deputada, Nova Iorque, em 1980, era palco de guerras de gangues, assaltos, assassinatos e arrombamentos, mas conseguiu superar a criminalidade com investimentos em segurança.


Intolerável
“Duzentas e cinquenta pessoas assassinadas em dez meses não se justifica. Não posso aceitar que o ser humano seja violento desde os primórdios. Estamos vivenciando um momento muito sério porque não houve investimentos [na Segurança Pública]”, argumentou.


Dependência química
Eliane Sinhasique disse ainda que cerca de 500 adolescentes com idade entre 13 e 21 anos cumprem medidas socioeducativas no Acre. Ela também frisou o aumento dos dependentes químicos no Estado.


Incompetência e má vontade
Segundo a deputada do PMDB, há no Acre mais de cinco mil inquéritos sem que os autores sejam punidos. “Falta de competência, falta boa vontade. Vamos acompanhar até o final do ano a atualização da lista de cadáveres, até que o secretário [de Segurança Pública, Emylson Farias] venha aqui dizer o que está sendo feito”, concluiu.


Esforço
Prefeito de Assis Brasil, Antonio Barbosa de Sousa, o “Zum” (PSDB), está em Brasília atrás de recursos para o município que governa. O mesmo trajeto foi feito por Fernanda Hassem (PT-Brasileia) e José Augusto (PP-Capixaba).



Correndo atrás
Os três têm ciência de que governar apenas com os repasses obrigatórios do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), diante de tantas demandas da população carente do interior não resolve o problema dos que mais precisam. Daí estarem correndo atrás do governo federal.


Do próprio bolso
O ex-deputado estadual Franesi Ribeiro (PPS) alega que pode ser candidato a deputado estadual nas eleições de 2018. Com uma ressalva: precisa viabilizar sua campanha com recursos próprios. “Cansei de ser enganado por políticos mentirosos”, afirma Franesi.


Futuro incerto
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) não deverá concorrer à reeleição. Aos amigos e confidentes, diz que seu futuro ainda é incerto, pois não estaria disposto a disputar uma vaga na Aleac.


Justiça
Havemos de ser justos com Moisés: ele tanto foi um deputado estadual com atuação destacada, como tem feito um belo trabalho na Câmara Federal.


Força evangélica
O “sumiço” do ex-deputado Helder Paiva prova a força política de algumas igrejas evangélicas do Estado. Afastado de suas funções na Assembleia de Deus por questões pessoais, ele nem sequer tentou a reeleição. E também desistiu de candidatar-se, em 2016, ao cargo de vereador da capital.


Similar, mas diferente…
Esse fato remete ao deputado federal Alan Rick, ungido pelas igrejas Batista do Bosque e Universal. Com o apoio delas é que chegou à Câmara Federal.


No mínimo um empate
Em que pese Alan ter trocado o PRB (partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus) pelo DEM, ele mantém seus vínculos com a Batista do Bosque. E por mais que tenha perdido apoio de pastores da primeira, ganhou a simpatia de milhares de eleitores que têm ojeriza ao governo do PT.


Ganhou nas duas
No mais, Alan Rick saiu ganhando (eleitoralmente falando, é claro) quando votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e a favor do pedido de investigação de Michel Temer (PMDB) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Capricho
Portanto, insistir na sua indicação para vice de Gladson Cameli é apenas um capricho. Com chapa puro-sangue, o DEM, com Tião Bocalom como puxador de votos, tem grande chance de eleger dois deputados federais.


Parada como água de cacimba
A ex-deputada federal Antônia Lúcia (PR) anda por demais apagada no cenário político. Se quiser ser eleita novamente, precisa correr atrás, pegar o trecho, visitar o eleitorado. É como diz o velho ditado: “Cobra que não anda não engole sapo”.


Sinalização
O crescimento do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, nas eleições do ano que vem, indica que na campanha a sintonia com o que o eleitor deseja será mais importante que a experiência http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa.


Direita versus esquerda
Bolsonaro fala ao eleitor de todas as classes quando escracha a bandidagem. Suas ideias agradam pela impotência da população diante de tanta violência. E seu discurso ultradireitista ganhou força sobretudo depois que a parcela consciente da sociedade brasileira entendeu como funcionam os governos de esquerda


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