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Insegurança em conjunto faz moradores abandonarem casas de programa social em Rio Branco

Moradores do Conjunto habitacional Cidade do Povo temem alto índice de violência no local. Mesmo com a presença da polícia, medo toma conta das ruas no bairro.

A pesar de serem beneficiadas com casas e não viverem mais em áreas de alagamento em Rio Branco, moradores do Conjunto Habitacional Cidade do Povo estão com medo da violência no local. Por causa da insegurança, alguns dos beneficiados com pelo programa Minha Casa Minha vida abandonaram as casas por causa do grande número de assaltos que têm ocorrido no conjunto.


Os mais violentos casos recém-registrados foram execuções. O soldado do Exército Jônatas da Silva, de 19 anos, e o jovem Alfredo da Costa, de 27 anos, foram alguns dos mortos a tiros no conjunto habitacional. Costa morreu no quintal de uma casa, na Rua João Pereira de Souza e Silva na Quadra B com ao menos cinco tiros.


O secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, afirmou que o trabalho para intensificar e melhorar a segurança no bairro é desenvolvido diariamente pelas equipes policiais. De acordo com ele, o empenho da pasta agora é prender os autores e envolvidos nas execuções que aconteceram no local.


“A Cidade do Povo tem experimentado operações policiais constantemente. Temos tido inúmeras operações na localidade. Mas, precisamos reforçar essas ações e policiamento para melhorar aquilo que a gente chama de sensação de insegurança, que é um dado subjetivo da segurança pública”, declarou Farias.



O proprietário do local conta que estava de dentro da casa quando ouviu os tiros que atingiram Costa. Segundo o dono, que não quis se identificar, ele saiu da propriedade quando os vizinhos avisaram que tinha um jovem morto no quintal. “Em qualquer dia e hora vou fazer a venda ou troca [da casa]”, comentou o homem.


Apesar de a presença da polícia ter aumentado no bairro, o medo é facilmente percebido pelas ruas. As pessoas se recusam a falar sobre o assunto. “Não gosto de falar sobre isso. Aqui só Jesus mesmo”, lamenta uma moradora, que também não quis se identificar.


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