Débora Lima dos Santos, de 26 anos, mãe da bebê, foi baleada nesta terça (17) e também morreu após ficar em estado gravíssimo e não resistir à cirurgia.
A família da jovem Débora Lima dos Santos, de 26 anos, reclamou da demora na liberação do corpo da recém-nascida retirada às pressas em uma cesariana. A bebê prematura teve complicações após o parto e nãoresistiu, morrendo na madrugada desta quarta-feira (18).
Um familiar, que prefere não se identificar, diz que o corpo da pequena Maria Luísa ainda não tinha sido liberado da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, até a tarde desta quarta. “Não conseguimos ainda ter acesso ao corpo da menina. Não entendemos essa demora”, disse.
Através da assessoria de comunicação, a maternidade explicou que a demora na liberação do corpo da criança foi porque ela não tinha documentação. Então, a família precisou levar alguns documentos, já que a mãe morreu e o pai é presidiário.
O corpo deve ser liberado para o Instituto Médico Legal (IML), onde vai ser congelado e liberado para a família, possivelmente, só na quinta-feira (19). Isso porque, segundo a Saúde, a família pediu ajuda para a obtenção de terra no cemitério, o que vai prolongar esse sepultamento.
Débora chegou a ser submetida a uma cesárea de emergência, ainda na tarde de terça, no Hospital de Urgência de Rio Branco (Huerb), mas morreu durante à noite depois de ficar em estado gravíssimo e não resistir. A informação foi confirmada por familiares das vítimas.
Na ação, a outra filha de Débora, de 3 anos, também foi atingida de raspão na barriga e Arnold Barroso, de 28 anos, foi baleado nas costas e passou por cirurgia.
O crime ocorreu na Rua Cearense, Bairro Seis de Agosto, na tarde de terça. As vítimas conversavam em frente de casa quando um carro parou próximo do grupo e atirou. Ainda segundo familiares, uma outra filha de Débora conseguiu escapar.